Itaú (ITUB4) lucra R$ 8,7 bilhões

Resultado ficou acima do consenso do mercado

O Itaú Unibanco (ITUB4) apresentou resultados financeiros na noite desta segunda-feira (07). No segundo trimestre de 2023, o lucro líquido recorrente foi de R$8,7 bilhões, alta trimestral de 3,6% e anual de 13,9%, ligeiramente acima do consenso de R$8,6 bilhões.

O banco apresentou uma margem financeira de R$1,0 bilhão, crescimento trimestral de 65,9%, refletindo maiores ganhos na gestão de ativos e passivos no Brasil, além da maior remuneração dos investimentos no exterior.

A margem financeira gerencial subiu 14,8% para R$25,99 bilhões. Quando comparado com o trimestre anterior, o resultado foi de alta em 5,3%.

No que se refere a carteira de crédito e parâmetros qualitativos, houve um crescimento sem variação cambial de 1,3% no total da carteira para R$1,151 bilhão. O resultado foi puxado principalmente pelo crescimento de 2,5% no trimestre da carteira de Grandes Empresas. Com a pessoa física em alta de 0,6% no trimestre, com foco no setor imobiliário em alta de 1,9%.

O retorno sobre patrimônio -ROE ficou em 20,9% no comparativo trimestral, 29,7%.

O índice de inadimplência atingiu 3,0% no 2T23, alta em 0,1 p.p. no trimestre e 0,3 p.p. no ano. Com isso, o custo do crédito, PDD líquida, aumentou trimestralmente 3,9% para R$9,4 bilhões, resultando em um índice de cobertura de 212%, estável trimestralmente.

As receitas de prestação de serviço ficaram estáveis em R$10,3 bilhões no comparativo trimestral. No entanto, uma queda de 1,3% no ano reflete desafios nas frentes de serviços de conta corrente, administração de fundos e investment banking.

O segmento de Seguros, Previdência e Capitalização teve mais um bom desempenho influenciado principalmente pelo aumento dos prêmios ganhos, entregando um resultado de R$2,1 bilhões, crescimento de 2,9% no trimestre e 17,5% no ano.

Além disso, as despesas não decorrentes de juros avançaram 3,5% no trimestre e 7,2% no ano, finalizando o período em R$14,2 bilhões.

O índice de eficiência ficou em baixa de 40% no consolidado e abaixo de 38% no Brasil.

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