De olho em oferta pública inicial (IPO) para sua unidade de mineração, a CSN (CSNA3) foi a primeira companhia a divulgar seu balanço de resultados, conforme fez ontem à noite (15).
Segundo o Estadão, a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), de Benjamin Steinbruch, costumava ser a saideira da safra de balanços por muitos trimestres.
CVM
Conforme o jornal, o protocolo da oferta à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) está agendado para hoje (16).
Para isso, precisa ter divulgado seu resultado trimestral, já que o mesmo estará na documentação a ser entregue ao regulador.
O desejo é de que a oferta inicial movimente cerca de US$ 1,5 bilhão – ou de R$ 8,2 bilhões no câmbio de hoje.
O plano
O plano, segundo o jornal, é dividir os recursos da seguinte maneira: R$ 7,1 bilhões serão captados em uma oferta secundária e iriam para o caixa da CSN, que busca reduzir seu alto endividamento.
O restante viria via oferta primária, com os recursos sendo usados nas minas. A expectativa é de que a oferta ocorra ainda neste ano, no mais tardar em dezembro, dependendo das condições de mercado. Procurada, CSN não comentou.
3º Tri
A siderúrgica reportou resultado bilionário no terceiro trimestyre de 2020 ao marcar lucro de mais de R$ 1 bilhão, ante prejuízo de R$ 870 milhões sofrido um ano antes.
O resultado líquido da empresa, de R$ 1,26 bilhão, também foi quase três vezes maior que o lucro obtido pela companhia no segundo trimestre, de R$ 445,9 milhões. O balanço foi divulgado na noite desta quinta-feira (15).
Já o Ebitda ajustado disparou 124% na comparação com o terceiro trimestre de 2019, para R$ 3,5 bilhões. A margem passou de 25,1% para robustos 39%.
A companhia terminou setembro com dívida líquida ajustada de R$ 30,6 bilhões, aumento de 11% na comparação anual, mas queda de 8% na trimestral.
O caixa da empresa subiu em um ano de R$ 2,98 bilhões, para R$ 6,87 bilhões de reais.
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