O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu na primeira medição do mês de agosto, tendo um aumento de 0,97%. Essa foi a sexta semana consecutiva que a taxa aumentou, vindo de uma alta de 0,92% no encerramento de julho.
De acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), os dados apontam que cinco das oito categorias de despesas da população registraram aumento em suas taxas de variação.
Dessa forma, a maior veio do grupo Saúde e Cuidados Pessoais (0,00% para 0,53%). Na prática, isso significa uma alta de custos nos planos, assim como seguros de saúde.
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Os preços vão subir
Além dos aumentos com a saúde, outros setores também registraram acréscimo considerável.
Sendo assim, os principais são: Alimentação (saiu de 0,78% para 1,10%), Vestuário (0,08% para 0,21%), Despesas Diversas (0,02% para 0,11%) e Transportes (0,85% para 0,88%).
Último IPCA
O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) ficou em 0,53% no mês de junho. O índice é uma prévia da inflação oficial do Brasil, que acumula 8,35% nos últimos 12 meses. Esta alta, assim como os indícios de um número cada vez maior, não são novidade.
Segundo o IBGE, instituição responsável por divulgar os dados, mais de um terço da taxa registrada em junho é por consequência das altas na gasolina e energia elétrica, causada pela crise hidrelétrica enfrentada pelo país.
Necessidade de mudar alguns hábitos
O aumento contínuo da inflação já traz consequências, que começaram a ser sentidas, principalmente, entre a população mais pobre do país.
A realidade de muitas famílias brasileiras, que recebem o salário mínimo de R$ 1.100, é a obrigação de mudar hábitos, como deixar de consumir carne ou diminuir o consumo de energia elétrica, assim como cortar custos para caber no orçamento.
Os valores dos produtos estão ficando maiores. Além disso, a alta nos preços do país já acumula 3,22% no ano e 8,06% em 12 meses. Dessa forma, a inflação atinge em cheio o poder da população.