A inflação dos EUA ficou em 3% para outubro na taxa anual. A queda representou 0,4 pontos percentuais em relação à leitura anterior, com os analistas apontando para a queda de 3,1%. O indicador é o preferido do Federal Reserve para definir a meta de juros.
O declínio no índice de Preços ao Consumidor divulgado pelo Departamento de Análises Econômicas é uma boa notícia para o mercado, já que reforça a probabilidade de que o banco central poderá manter os juros e, talvez, iniciar o corte ainda no primeiro semestre de 2024. Ainda assim, o PCE está distante da meta do Fed de 2%.
Renda Pessoal
O rendimento pessoal dos americanos ficou em aumentou US$57,1 bilhões (0,2% a uma taxa mensal) em outubro.
O rendimento pessoal disponível (DPI), rendimento pessoal menos impostos correntes pessoais, ficou em US$ 63,4 bilhões (0,3%) e as despesas de consumo pessoal (PCE) aumentaram US$41,2 bilhões (0,2%).
“O aumento do rendimento pessoal em dólares refletiu principalmente aumentos nas receitas de rendimento pessoal sobre ativos e remunerações, que foram parcialmente compensados por uma queda nas receitas pessoais de transferências correntes”, disseram os técnicos do Departamento.
Mais sobre o PCE
Em relação ao mês anterior, o índice de preços PCE ficou em menos de 0,1%. Os preços dos bens caíram 0,3% e os preços dos serviços subiram 0,2%.
Os preços dos alimentos avançaram 0,2% e os preços da energia caíram 2,6%. Excluindo alimentos e energia, o índice de preços PCE subiu 0,2%.
Em relação ao mesmo mês do ano anterior, o índice de preços PCE para outubro subiu 3,0%.
PCE real
O aumento de 0,2% no PCE real em outubro refletiu na alta de 0,2% nas despesas com serviços e de um ganho em 0,1% nas despesas com bens.
*Todas as informações são do Departamento de Análises Econômicas dos EUA
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