Um dos indicadores preferidos do Federal Reserve para definir as taxas de juros dos Estados Unidos, a inflação, veio com desaceleração para maio em 0,3%. O resultado foi apresentado hoje pelo Departamento de Análises e Estatísticas.
A renda pessoal dos americanos subiu para US$ 91,2 bilhões (0,4% na taxa mensal) em maio. A renda pessoal disponível (DPI), a renda pessoal menos os impostos correntes pessoais, ficou em US$ 86,7 bilhões (0,4%) e as despesas de consumo pessoal (PCE) ficaram em US$ 18,9 bilhões (0,1%).
O índice de preços ao consumidor – PCE subiu 0,1%, que excluindo alimentos e energia, o resultado ficou em 0,3%. Com isso, o DPI real subiu 0,3% em maio e o PCE real caiu 0,1%; os bens recuaram 0,4% e os serviços subiram 0,2%.
“O aumento na renda pessoal em dólares correntes em maio refletiu principalmente aumentos em remuneração, receitas de transferências pessoais e receitas de renda pessoal sobre ativos. O aumento da remuneração foi liderado por salários e salários privados. O aumento nas receitas de transferência foi liderado pelos pagamentos do Medicaid. O aumento nas receitas de renda pessoal sobre ativos foi liderado pela receita de juros pessoais”, citaram os analistas do Departamento.
Os preços dos alimentos subiram 0,1%, os preços da energia caíram 3,9%. Com relação ao mesmo mês do ano anterior, o índice de preços do PCE para maio cresceu 3,8%.
Comparativo anual
Os preços dos bens subiram 1,1% e os preços dos serviços avançaram 5,3%. Os preços dos alimentos subiram 5,8% e os preços da energia caíram 13,4%. Excluindo alimentos e energia, o índice de preços PCE cresceu 4,6% em relação ao ano anterior.
PCE real
Dentro dos bens, o maior contribuinte para a queda foram os gastos com novos veículos motorizados e peças (liderados por novos caminhões leves). Dentro dos serviços, os maiores contribuintes para o aumento foram “outros” serviços (liderados por viagens internacionais) e gastos com serviços de transporte (liderados por transporte público).
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