Inflação da Zona do Euro deve ficar em 2,9%

Para o produtor industrial o índice caiu 0,3%

O Eurostat apresentou a prévia da inflação anual da Zona do Euro, que deverá ficar em 2,9% em dezembro de 2023, acima dos 2,4% em novembro.

Para as cinco principais economias do bloco, as estimativas ficaram assim: Alemanha, 0,2%; Espanha, 0,0%; França, 0,1%; Portugal, -0,8%; e Itália, 0,2%.

Olhando para os principais componentes da inflação, espera-se que os produtos alimentares, álcool e tabaco apresentem a taxa anual mais elevada em dezembro (6,1%, face a 6,9% em novembro). Na sequência estão serviços (4,0%, estável face a novembro), bens industriais não energéticos (2,5%, face a 2,9% em novembro) e energia (-6,7%, face a -11,5% em novembro).

A divulgação completa de dezembro de 2023 está prevista para 17 de janeiro.

Inflação ao Produtor

Já a inflação ao produtor industrial caíu 0,3% na Zona do Euro e queda de 0,2% na União Europeia em novembro e na comparação com o mês anterior. Em outubro de 2023, os preços subiram 0,3% na EA20 e 0,2% na UE27.

Em novembro de 2023, em comparação com novembro de 2022, os preços no produtor industrial diminuíram 8,8% na EA20 e 8,1% na UE27.

Comparação mensal

As maiores quedas mensais dos preços na produção industrial registaram-se na Eslováquia (-3,0%), Portugal (-2,3%) e Espanha (-2,1%). Os maiores aumentos foram observados na Suécia (+4,1%), França (+2,4%) e Bulgária (+0,7%).

Comparação anual

Os preços na produção industrial da Zona do Euro em novembro de 2023, em comparação com novembro de 2022, caíram 23,7% para energia e 5,3% para bens intermediários, enquanto os preços subiram 3,1% para bens de capital, 3,4% para bens de consumo duráveis e 3,6% para bens de consumo não duráveis. Preços no total da indústria, excluindo energia, caiu 0,5%.

Na União Europeia, os preços no produtor industrial caíram 21,3% para a energia e 5,2% para os bens intermédios, enquanto os preços subiram 2,8% para bens de consumo duráveis, 3,0% para bens de capital e 3,4% para bens não duráveis e bens de consumo. Os preços no total da indústria, excluindo energia, caíram 0,6%.

As maiores reduções anuais nos preços no produtor industrial foram registradas na Bélgica (-18,7%), Itália (-16,3%) e Letónia (-15,3%). Os aumentos foram observados em Luxemburgo (+20,4%), Eslováquia (+10,9%) e Eslovênia (+2,9%).

*Todas as informações são do Eurostat

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