O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) caiu 1,4 ponto em outubro, para 75,0 pontos, terceiro mês consecutivo de queda. Em médias móveis trimestrais, o IAEmp caiu 1,0 ponto, para 76,1 pontos. Os números foram apresentados hoje pela FGV/Ibre.
“Após três meses de queda, o IAEmp confirma a cautela com o ritmo de recuperação do mercado de trabalho, com resultado disseminado entre os indicadores que o compõe e a dificuldade em se afastar do nível de 75 pontos”, avaliou Rodolpho Tobler, economista do FGV IBRE.
Apesar de melhora no ambiente macroeconômico e a permanência da taxa de desemprego em patamar baixo, as recentes quedas nas expectativas de empresários e consumidores não permitem imaginar uma retomada mais forte do indicador nos próximos meses. “Será preciso sinais mais claros de uma recuperação na economia brasileira para voltar à trajetória favorável que chegou a ser ensaiada ao longo do ano”, completa.
Contribuição em pontos para a variação na margem do IAEmp, por componente
Sondagem de Serviços – Emprego Previsto -0,2
Sondagem de Serviços – Tendência dos Negócios -0,4
Sondagem do Consumidor – Emprego Local Futuro -0,4
Sondagem de Serviços – Situação Atual dos Negócios -0,2
Sondagem da Indústria – Situação Atual dos Negócios -0,1
Sondagem da Indústria – Emprego Previsto -0,3
Sondagem da Indústria – Tendência dos Negócios 0,2
Total -1,4.
Destaques do IAEmp
A queda do IAEmp em outubro foi influenciada por 6 dos 7 componentes do IAEmp, com maiores contribuições para os indicadores de Tendência dos Negócios de Serviços e de Emprego Local Futuro do Consumidor, com -0,4 ponto para cada um.
O único componente que não contribuiu negativamente foi o indicador Tendência dos Negócios da Indústria, com variação de 0,2 ponto.
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