O Governo divulgou a projeção de aumento na inflação em 2021 para 5,05% e do PIB (Produto Interno Bruto) em 3,50%. A meta estipulada anteriormente era de 3,2% no PIB e 4,42% na inflação.
O aumento das estimativas veio através do Boletim Macrofiscal, divulgado pela Secretaria de Política Econômica (SPE), nesta terça-feira (18).
No novo prognóstico, a SPE declarou que os resultados podem melhorar com as atividade do começo de 2021. A expectativa de continuidade no processo de vacinação contra o novo coronavírus (Covid-19) é um fator positivo. Desse modo, outra melhora pode se dar com o impacto favorável no setor de serviços no segundo semestre.
Estimativas do mercado
O mercado financeiro estima crescimento de 3,21% do PIB este ano, com inflação de 5,15%, de acordo com o Banco Central e suas medidas levantadas no relatório Focus.
A meta estipulada é de 3,50% tanto para 2021, quanto para 2022. Há uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual, em média.
“Apesar do valor (da estimativa para o IPCA) estar acima da meta de inflação de 3,75% para o ano de 2021, o mesmo se encontra dentro do intervalo de tolerância” SPE informa no boletim, acrescentando que as projeções vão de acordo com centro da meta a partir do próximo ano.
Vacinação como fator importante
A equipe econômica aposta na progressão da vacinação. De acordo com a equipe, é necessário acelerar o processo de imunização para fortalecer o crescimento do Brasil.
Em suma, Adolfo Sachsida, secretário de Política Econômica, afirmou durante a coletiva de imprensa que em breve poderemos avançar na vacinação em massa e o retorno seguro ao trabalho. Desse modo, eles esperam o aumento na taxa de ocupação.
Um levantamento feito pela secretaria mostra dados de 30 países. Este sugere que cada aumento de 10 pontos percentuais das doses de vacina da Covid-19, aplicadas por 100 habitantes, está é associada à uma elevação de 0,13 pontos, em média, para a projeção de crescimento.