A Gol (GOLL4) mostrou recuperação na demanda por voos no Brasil em novembro em relação a outubro, mas ainda teve queda na base ano a ano, de acordo com dados divulgados pela companhia nesta quinta-feira (3).
A demanda por assentos em voos domésticos da Gol cresceu 5% entre outubro e novembro, mas a queda total ainda registrou declínio de 43,8% frente a novembro de 2019.
A oferta total de voos da Gol em novembro foi 46,3% menor do que um ano antes. A taxa de ocupação das aeronaves novembro foi de 84,5%, aumento de 3,7 pontos percentuais em um ano.
A companhia disse que não realizou voos internacionais em novembro.
3º tri
Em mais um trimestre de perdas por conta da pandemia do novo coronavírus, a Gol Linhas Aéreas teve prejuízo líquido de R$ 1,696 bilhão entre julho e setembro, segundo dados divulgados pela companhia nesta quarta-feira (4). A perda é 15,1% menor que a registrada nos três meses anteriores, de R$ 1,997 bilhão.
Já no terceiro trimestre de 2019, a empresa havia registrado lucro líquido de R$ 171,1 milhões. O resultado refere-se aos ganhos atribuído aos acionistas, antes de participação minoritária.
Excluindo as perdas com variação cambial e monetária de R$ 474,2 milhões, despesas líquidas não recorrentes de R$ 373,5 milhões, e a despesa de R$ 0,1 milhão relacionada aos resultados não realizados do Exchangeable Notes e capped calls), a empresa reportou prejuízo líquido de R$ 872 milhões no terceiro trimestre, comparado ao lucro de R$ 263,5 milhões no mesmo período de 2019.
Em nota, o presidente da companhia, Paulo Kakinoff, apontou que os resultados do trimestre foram “promissores”, e que “refletem o retorno dos passageiros aos céus no Brasil e a nossa confiança nos diferenciais competitivos da GOL”.
De acordo com o executivo, o número de clientes voando com a companhia triplicou em comparação aos três meses anteriores, “o que é uma recuperação notável considerando o ambiente desafiador de mercado”.
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