Os fundos de investimento imobiliário (FIIs) estão cada vez mais em evidência nas carteiras dos investidores. Logo, estes são vistos como uma maneira de diversificação, ainda mais aos que buscam uma rentabilidade maior que a renda fixa.
Entretanto, os fundos imobiliários ainda não são os ativos mais populares no território brasileiro. Em suma, seu crescimento é em torno de 10% ao mês, um patamar abaixo do potencial do país. Portanto, a prática de investir neste segmento, que vem valorizando desde 2019, possivelmente seja por conta dos altos índices de inflação da economia.
Desse modo, a possibilidade de obter um fluxo constante de renda e proteger o capital da vulnerabilidade do mercado são os maiores atrativos deste tipo de investimento. Em contrapartida, vale destacar que os FIIs também estão sujeitos a oscilações.
Pensando nisso, separamos os principais benefícios dos fundos de investimento imobiliário para iniciar seus investimentos neste setor:
1 – Aplicação mínima pequena
A propósito, para adquirir efetivamente um imóvel físico, o comprador precisa dispor a quantia correspondente ao bem, ou financiar o custo. Já nos FIIs, o investidor pode adquirir um investimento imobiliário de valores elevados, com pequenos recursos.
Em vista disso, os FIIs disponibilizam cotas que, inicialmente, valem apenas R$ 2. No entanto, alguns fundos estabelecem um número mínimo de cotas. Por exemplo, para fazer parte de um determinado fundo, é necessário comprar 100 cotas de R$ 2.
Apesar disso, as aplicações mínimas ainda são inferiores ao valor de um apartamento, por exemplo.
2 – Gestão profissional
Ao iniciar um investimento neste segmento, despertam uma série de dúvidas, tais como a melhor região para investir, o melhor momento de comprar, de vender, entre outros. Sendo assim, nos FIIs, normalmente, a gestora escolhida é quem toma as decisões.
Uma vez que as gestoras estudam de perto o mercado imobiliário e dispõem de recursos para capturar com mais facilidade as oportunidades. Evidentemente, como nenhum fundo de investimentos é imune a perdas significativas, mas a gestão profissional reduz bastante os riscos.
3 – Diversificação
Os fundos de investimentos, normalmente, são dedicados a um ativo em específico. No entanto, os FIIs podem conter uma série de ativos na carteira do investidor. Assim, podendo misturar os imóveis num mesmo portfólio.
Desta forma, os denominados fundos de tijolo controlam imóveis físicos, como lajes corporativas, shopping centers, galpões logísticos, indústrias, hospitais e agências bancárias. Já detém títulos e valores mobiliários, como CRIs. Enquanto isso, os FoFs contém cotas de outros fundos imobiliários.
4 – Distribuição de dividendos
Via de regra, como consta na lei, os fundos imobiliários são obrigados a distribuir proventos aos cotistas. Logo, no mínimo, são 95% do lucro caixa captado pelo fundo ao fim de cada semestre.
Contudo, no Brasil, habitualmente, a distribuição de dividendos aos cotistas ocorre mensalmente, como maneira de atrair os investidores. Dado que, as pessoas podem ser reclusas pelos administradores a título de reserva gerencial ou caixa para a manutenção do fundo.