Os Fundos de Investimento em Cadeias Agroindustriais – Fiagros chegaram a R$ 4,7 bilhões em emissões no primeiro semestre de 2023.
O levantamento é da ANBIMA, que mostrou também que o volume representa um aumento de 50,4% em relação ao resultado obtido no mesmo período do ano passado: R$ 3,1 bilhões.
Em junho, o total levantado em ofertas públicas foi de R$ 211,3 milhões registrados em cinco fundos. Foram três imobiliários (Fiagro-FII) e dois de direitos creditórios (Fiagro-FIDC). No acumulado do semestre, os Fiagro-FII responderam por 18 dos 24 fundos contabilizados no período. Houve ainda cinco Fiagro-FIDC e um Fiagro-FIP.
Do total de ofertas públicas de Fiagros realizadas em junho, intermediários e demais participantes ficaram com a maior fatia (48,6%). Na sequência ficaram pessoas físicas (39%) e fundos de investimento (11,9%). Já no acumulado do primeiro semestre, o grupo de pessoas físicas predominou, com 77,3% do total.
Desde o início do ano, o desempenho dos Fiagros tem se destacado entre os instrumentos de renda fixa e híbridos. “Esse resultado está diretamente ligado ao papel do mercado de capitais no financiamento das atividades do agronegócio, que se torna cada vez mais relevante no PIB nacional”, afirma o vice-presidente da ANBIMA, Sergio Cutolo.
Captação Líquida:
Na captação líquida, os Fiagros continuam apresentando resultados positivos, atingindo em junho R$ 57,5 milhões.
No primeiro semestre, a diferença entre aportes e regastes alcançou R$ 1,6 bilhão, superando o patamar registrado no mesmo período do ano anterior (R$ 1 bilhão).
O patrimônio líquido dos Fiagros continua subindo e, no final de junho, chegou a R$ 13,8 bilhões.
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