O movimento no mercado acionário global foi positivo nesta reta final do mês de junho. O aperto monetário global, as consequências da guerra no Leste Europeu e os desempenhos econômicos das grandes potências, como China e Estados Unidos, já despertam as atenções dos analistas para os resultados da primeira metade de 2023.
Nesta quinta-feira, o mercado reagiu ao resultado do PIB americano, bem como a queda nas solicitações de auxílio-desemprego.
Já na Europa, a inflação da Alemanha voltou a subir na prévia mensal. No mesmo ritmo ficou a da Espanha em +1,9%.
Por aqui, o dia foi de indicadores econômicos menos ruins, como o IGP-M trazendo deflação mensal. O mercado esperou também pela decisão do Conselho Monetário Nacional – CMN, que revisou o regime de meta da inflação a partir de 2025.
Em reunião, o CMN decidiu manter as metas de 2024 e 2025 para 3%. Para 2026, a meta será de 3%, com margem de 1 ponto percentual para mais ou para menos. Com isso, a partir de 2025, a apuração para o cumprimento da meta passará a obedecer um prazo maior que um ano. Para 2023, a meta foi mantida nos 3,25% e tolerância de 1,5 p.p.
O anúncio foi feito depois do fechamento dos mercados pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e pela ministra do Planejamento, Simone Tebet. O CMN é formado pelos dois ministros e pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.
Acompanhe o desempenho de hoje
ÁSIA
As bolsas asiáticas ficaram sem direção única nesta sessão. Os investidores monitoraram as falas dos presidentes de bancos centrais durante o Fórum do Banco Central Europeu- BCE, que terminou ontem em Sintra, Portugal. Além disso, o ponto de cautela foi mantido porque a China vai apresentar uma série de indicadores.
Índices: o índice Xangai ficou ficou em queda de 0,22% aos 3.182 pontos. O Hang Seng, bolsa de Hong Kong, ficou em queda de 1,24% aos 18.934 pontos. O Nikkei 225, bolsa de Tóquio, ficou em alta de 0,12% aos 33.234 pontos.
EUROPA
As bolsas de ações da Europa renovaram os ganhos nesta quinta-feira. A reunião dos presidentes de bancos centrais ficou no retrovisor, com os investidores partindo para o risco nesta reta final do mês. Os indicadores da agenda global também ficaram entre os destaques.
Índices: o Stoxx Europe 600 ficou em alta de 0,13% aos 456.64 pontos em Londres. O DAX-30, bolsa de Frankfurt, ficou estável aos 15.946 pontos. O Ibex 35 (Madri) ficou em alta de 0,31% aos 9.510 pontos.
ESTADOS UNIDOS
Os índices de Wall Street fecharam com ganhos, depois do resultado do PIB americano e dos pedidos de Auxílio-Desemprego. Os dois indicadores ficaram positivos e despertaram novamente as especulações sobre qual será a manifestação do Federal Reserve sobre os juros.
Índices: o Dow Jones ficou em alta de 0,80% aos 34.122 pontos. O S&P ficou em alta de 0,45% aos 4.396 pontos. O Nasdaq ficou estável aos 13.591 pontos.
BRASIL
A bolsa de valores de São Paulo fechou em alta nesta quinta-feira. Os diversos arranjos corporativos pesaram nos desempenhos de vários papéis. Além disso, as expectativas giravam em torno da reunião do Conselho Monetário Nacional – CMN.
Índice: o Ibovespa fechou em alta de 1,46% aos 118.382 pontos.
O dólar ficou estável aos R$4,847 para a venda.
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