O investidor global segue com pouca disposição para o risco. Hoje, por exemplo, os negócios foram pautados pelos números da agenda econômica.
Na China, Japão, Europa, Reino Unido, EUA e Brasil foram apresentados os índices dos Gerentes de Compras do setor de Serviços, sendo que a maioria ficou abaixo dos 50,0.
Ainda nos EUA, o mercado manteve a atenção nos resultados das pesquisas trabalhistas, mais precisamente no relatório ADP National. Junto com os dados do JOLTS, que foram divulgados no dia anterior, o que se viu foi uma reação positiva do setor na reta final de 2023. Os salários também subiram em dezembro, mas ficaram pouco abaixo do mês anterior. No entanto, as expectativas seguem elevadas para o Payroll de amanhã, porque está na lista de indicadores preferidos do Federal Reserve para definir os juros americanos.
Por aqui, o mercado acompanhou as decisões para as novas regras para o Cartão de Crédito, que acabaram puxando para baixo as ações dos grandes bancos.
Os vários vetos presidenciais ficaram nos radares, já que prometem grandes discussões no Congresso Nacional na volta do recesso.
A agenda doméstica estava enfraquecida.
ÁSIA
As bolsas da Ásia ficaram sem direção única. Os investidores observaram os resultados dos demais mercados no dia anterior, em especial depois da divulgação da ata do Federal Reserve. A bolsa do Japão voltou a operar, com os dois índices principais fechando divididos.
Índices: o Shanghai, bolsa da China, caiu 0,43% aos 2.954 pontos; o Nikkei 225, bolsa de Tóquio, caiu 0,53% aos 33.288 pontos e o Topix subiu 0,52% aos 2.378 pontos.
EUROPA
As bolsas de valores da Europa voltaram para o campo positivo, com os investidores analisando os dados do PMI de Serviços, inflação da Alemanha e da França. O lado corporativo também pesou, com a Telefónica da Espanha anunciando o corte de quase 3.500 colaboradores.
Índices: o Stoxx Europe 600 subiu 0,69% aos 477.68 pontos; o DAX-30, bolsa de Frankfurt, subiu 0,48% aos 16.617 pontos; o CAC-40, bolsa de Paris, subiu 0,52% aos 7.450 pontos.
ESTADOS UNIDOS
A bolsa de Nova York fechou sem rumo definido. O mercado ainda estava digerindo o conteúdo da ata do Federal Reserve e, ao mesmo tempo, pinçando os dados recentes do setor de trabalho americano. A Nasdaq renovou a sequência de perdas em mais de um ano.
Índices: o Dow Jones ficou estável aos 37.440 pontos, o S&P 500 caiu 0,34% aos 4.688 pontos; e Nasdaq recuou 0,56% aos 14.510 pontos.
BRASIL
A bolsa de valores de São Paulo renovou a queda nesta sessão. O mercado acompanhou os demais, com Wall Street ficando sem direção única. Os poucos indicadores da agenda interna fizeram preços nos ativos, com destaque para o PMI do setor de Serviços. Ainda hoje, as atenções estavam voltadas para os números do setor de trabalho dos EUA.
Índice: o Ibovespa caiu 1,21% aos 131.225 pontos.
O dólar caiu 0,15% para fechar aos R$4,907 para a venda.
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