FECHAMENTO: Investidor começa fazer as contas para o 1º semestre

Ibovespa ficou em alta de 1,34% aos 119.672 pontos

O investidor já está fazendo as contas do primeiro semestre de 2023 e, ao mesmo tempo, elevando as expectativas para o segundo. Julho começou animado.

Hoje, nem mesmo a agenda global apresentando os índices dos Gerentes de Compras para vários países, inclusive o Brasil, tirou a disposição para o risco. No entanto, os indicadores econômicos dos Estados Unidos poderão fazer preço nas ações nos próximos dias.

No ambiente doméstico, as promessas de decisões importantes que estão no Congresso Nacional, como reforma tributária e arcabouço fiscal, também contribuíram para o desempenho do índice principal.

“A expectativa para o mês é basicamente o que se tem para o ano. A bolsa está descontada, mas quando olhamos para os pares, principalmente emergentes, não tem ninguém chegando a altura. A Rússia está praticamente fora do baralho, a China tem certas complicações, principalmente do lado de commodities. Daí olhamos para Colômbia, México, entre outras, e não tem alguma tão barata como a nossa. Mais, ainda existe pela frente o dever de queda na taxa de juros, que se começar em agosto vai destravar um fluxo estrangeiro para Brasil”, considerou o especialista e sócio da Valor Investimentos, Gabriel Meira, que vai mais longe a aposta no índice acima dos 120 mil pontos no final de 2023.

Para hoje, o mercado também ficou pinçando dicas no Boletim Focus sobre o que o Banco Central do Brasil – BCB pretende daqui para frente sobre a taxa Selic, mais precisamente para a reunião de agosto.

Nesta segunda-feira, o Ibovespa flertou com os 120 mil pontos e o dólar ficou em ligeira alta, porém, bem abaixo dos R$5,00.

Acompanhe o desempenho de hoje

ÁSIA

Os mercados acionários asiáticos fecharam com ganhos nesta sessão. O índice dos Gerentes de Compras de Manufatura da China subiu em junho. Do lado geopolítico, a confirmação da chegada da secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, à China também já está na mesa. A executiva desembarca em Pequim na quinta-feira (06) e cumpre agenda até domingo (09).

Índices: o Hang, Seng, bolsa de Hong Kong, ficou em alta de 2,06% aos 19.306 pontos. O Xangai, China, ficou em alta de 1,31% aos 3.243 pontos. O índice Nikkei 225, bolsa de Tóquio, ficou em alta de 1,70% aos 33.753 pontos.

EUROPA

O mês de julho começou com cautela nos mercados acionários da Europa, depois de ganhos relevantes na reta final de junho. Os investidores estavam analisando os dados dos PMIs de Produção da Zona do Euro.

Índices: o Stoxx Europe 600 ficou em queda de 0,21% aos 460.98 pontos em Londres. O DAX-30, bolsa de Frankfurt, ficou em queda de 0,41% aos 16.081 pontos. O FTSE-MIB, bolsa de Milão, subiu 0,77% aos 28.446 pontos

ESTADOS UNIDOS

Em sessão mais curta por conta do feriado de amanhã, 4 de Julho, os índices de Wall Street fecharam em alta. O dia de poucos indicadores também contribuiu para os negócios. O destaque ficou com a Telsa (TSLA), com os resultados das vendas no segundo trimestre atingindo recordes.

Índices: o Dow Jones ficou estável aos 34.418 pontos. O S&P ficou em alta de 0,12% aos 4.455 pontos. O Nasdaq ficou em alta de 0,21% 13.816 pontos.

BRASIL

A bolsa de valores começou julho animada. O investidor olhou para os pares e pegou carona, mas sem os Estados Unidos. A euforia foi estendida pelos sinais de que as reformas represadas no Congresso serão resolvidas. Na pauta estão a reforma tributária e o arcabouço fiscal, entre outras. Outro ponto que ficou no radar foi o Boletim Focus, que foi divulgado hoje pelo Banco Central do Brasil – BCB, com o mercado entendendo que a autoridade monetária poderá iniciar o corte na taxa de juros na reunião de agosto.

Índice: o Ibovespa ficou em alta de 1,34% aos 119.672 pontos.

O dólar subiu 0,39% aos R$4,808 para a venda.

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