Esta semana, o mercado viu o primeiro ETF (Exchange Traded Fund) de Bitcoin entrar em operação nos Estados Unidos. A conquista, considerada um marco histórico, foi comemorada por representar sinais de amadurecimento e institucionalização desse tipo de investimento.
Além disso, o ETF bateu marcas recordes de negociação na bolsa de valores norte-americana poucos dias depois. Entre os mais adeptos a aplicação, estão os brasileiros, que foram responsáveis por uma movimentação de mais de US$ 100 mil.
Segundo uma pesquisa da Stake, em tão pouco tempo desde sua estreia, o volume de negociações do ETF faz dele um dos investimentos mais populares na bolsa norte-americana até hoje.
Sucesso do ETF aumenta preço do Bitcoin
Um dia depois do lançamento do ETF atrelada ao Bitcoin, a criptomoeda mais famosa do mundo chegou a bater US$ 65 mil, tendo seu maior valor histórico e uma valorização de 100% no ano. Dessa forma, a alta influenciou outras criptos, resultando em onda positiva chamada de altacoin pelo mercado.
“O preço do Bitcoin explodiu com a liberação do tão aguardado e primeiro ETF negociado nos Estados Unidos nesta semana, um importante facilitador para entrada de fluxo comprador. Agora, a expectativa é de que a cotação do Bitcoin continue em alta e atinja US$ 100 mil”, afirma Safiri Felix, diretor de Produtos e Parcerias da Transfero.
O que são ETFs?
O ETF, ou simplesmente fundo de índice, é um tipo de investimento de renda variável. Na prática, vários investidores, como um condomínio, aplicam em conjunto num mesmo lugar.
Dessa forma, o ativo é negociado em uma Bolsa de Valores. Além disso, seu desempenho é replicado através de um índice de referência. Ou seja, o gestor do ETF tem o papel de replicar o fundo de acordo com o seu indicador.
Rentabilidade
A rentabilidade dos ETFs variam de acordo com seu índice de referência. Dessa forma, para saber o rendimento médio, é necessário observar os valores de seu indicador. Um exemplo é o ativo IVVB11, que replica o índice norte-americano S&P 500 no Brasil.