A Elite Investimentos divulgou sua carteira recomendada de ações para o mês de dezembro com portfólio inalterado, ou seja, os ativos que compõem são os mesmos de novembro.
São eles: B3 (B3SA3), Banco do Brasil (BBAS3), Eztec (EZTC3), Itausa (ITSA4), Lojas Renner (LREN3), Magazine Luiza (MGLU3), Natura (NTCO3), Unidas (LCAM3), Vale (VALE3), e WEG (WEGE3).
Resiliência do mercado
Com a pandemia e as medidas de isolamento social que praticamente fecharam a economia, o Brasil passou por um dos momentos mais voláteis no mercado acionário em 30 anos.
Mesmo assim, no acumulado do ano até novembro, a bolsa brasileira somou 46 emissões de ações, sendo 25 IPOs (ofertas públicas iniciais de ações) e 21 follow-ons.
“Parece pouco, mas a média anual de IPOs entre 2011 e 2019 foi de apenas cinco por ano”, afirmou Gilson Finkelsztain, CEO da B3.
Para José Eduardo Laloni, vice-presidente da Associação, salvo o solavanco em março e abril, a pandemia não impediu o mercado de capitais de continuar viabilizando captações e rolagem de dívidas das empresas.
No acumulado do ano até outubro, as emissões de CRA (Certificado de Recebíveis do Agronegócio), CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários) e FIDC (Fundo de Investimento em Direitos Creditórios), por exemplo, somam R$ 45 bilhões, volume próximo ao de igual período do ano passado. Até junho, o mercado de capitais respondeu por 17% do mix de financiamento das empresas. Há quatro anos, esse percentual não passava de 8%.
Investimentos: taxa de juros
Mesmo a perspectiva de elevação das taxas de juros em 2021 não deverá interromper esse movimento: os investidores passam a enxergar as movimentações dos juros como situações transitórias.
“Não somos mais a república da renda fixa. O próprio investidor mudou e entendeu a importância da diversificação das carteiras. Há uma nova geração que começa a investir mais cedo – as próprias plataformas de distribuição fazem um grande trabalho para democratizar o acesso a investimentos com mais risco”, falou Finkelsztain.
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