A Eletromidia (ELMD3) reportou prejuízo líquido de R$ 10,5 milhões no quarto trimestre de 2020 revertendo o lucro de R$ 19,7 milhões no mesmo período de 2019, conforme relatório encaminhado ao mercado.
De acordo com o documento, no critério ajustado o lucro da companhia caiu 49% entre os trimestres, para R$ 8,2 milhões. Já entre janeiro e dezembro, o prejuízo líquido somou R$ 69,8 milhões, revertendo o lucro líquido de R$ 16,2 milhões no comparativo anual.
O prejuízo líquido ajustado em 2020 foi de R$ 29,7 milhões, revertendo lucro líquido ajustado de R$ 15,2 milhões em 2019%.
Eletromidia
A receita líquida cresceu 0,4% no comparativo trimestral, para R$ 106,5 milhões. Já no acumulado do ano a receita somou R$ 268,3 milhões, queda de 9,4%. A receita bruta cresceu 1,1%, para R$ 121 milhões, enquanto a margem bruta entre os trimestres caiu de 59,6% para 33,9%.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) foi de R$ 16,3 milhões entre outubro e dezembro, o que representa queda de 43,7% em relação ao mesmo período de 2019. O Ebitda anual foi de R$ 1,9 milhão, recuo de 96,9%.
Já o Ebitda ajustado cresceu 17% entre os trimestres, para R$ 29,4 milhões, enquanto o Ebitda ajustado anual caiu 62,3%, para R$ 22 milhões.
Balanço
O número de painéis da companhia cresceu 4,2% entre os trimestres, totalizando pouco mais de 55 mil ao fim de dezembro, Do total, 69% eram digitais.
O maior crescimento de instalações foi registrado nas ruas, com alta de 12,4%, para 571 unidades. O maior segmento, de transportes, se manteve estável com 24,3 mil painéis, enquanto as instalações em elevadores cresceram 11,4%, para 20,4 mil.
A geração de caixa operacional foi de R$ 33,5 milhões no último trimestre, alta de 2,3% no comparativo ao mesmo período de 2019. As despesas operacionais caíram 4,2% no comparativo trimestral, para R$ 36,9 milhões. O saldo final do período foi de R$ 86,1 milhões, alta de 126,6%.
Alavancagem
A alavancagem, medida pela razão entre a dívida líquida e o Ebitda, foi de 6,3 vezes ao final do ano passado, enquanto o indicador era de 1,1 vez no mesmo período de 2019.
A companhia afirma que a captação de recursos da oferta primária impactará positivamente o endividamento e destaca que 11,5% da dívida bruta da companhia tem vencimento a curto prazo.
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