Eletrobras (ELET6) conclui compra do Complexo Eólico Pindaí I, II e III via subsidiária Chesf

A Eletrobras (ELET6) concluiu a compra do Complexo Eólico Pindaí I, II e III via subsidiária Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), conforme fato relevante encaminhado ao mercado nesta terça-feira (26).

De acordo com o documento, a Chesf pagou o valor de R$ 20.614.644,00 milhões, sendo R$ 15.608.605,11 milhões diretamente para a Sequóia e R$ 5.006.038,89 milhões para regularização de pendências de integralização de capital da Sequoia na SPE Tamanduá Mirim 2 Energia S.A.

A etapa seguinte será a incorporação das SPEs pela Chesf, a qual está condicionada à obtenção das aprovações e autorizações regulatórias e administrativas aplicáveis.

As operações mencionadas estão no escopo da iniciativa de racionalização das participações societárias da Eletrobras, nos termos do Plano Diretor de Negócios e Gestão (“PDNG 2021-2025”) divulgado ao mercado por meio de Fato Relevante em 23 de dezembro de 2020.

Chesf

Investimentos para reforço e melhoria da Transmissão de energia elétrica da região Nordeste serão aplicados pela Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) ao longo dos próximos três anos. De um total de investimentos em torno de R$ 526 milhões, 50% a Chesf conseguiu captar através de financiamento com o Banco do Nordeste do Brasil (BNB). Por meio da linha do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), a Chesf captou cerca de R$ 263 milhões com o banco. A outra parte do valor será de recursos próprios da Chesf.

Do montante geral, Pernambuco será o segundo Estado do Nordeste que receberá maior investimento da empresa. Serão aproximadamente R$ 156 milhões na melhoria da Transmissão no Estado. A Bahia receberá a maior quantia, de R$ 157 milhões. Ainda recebem valores os Estados de Alagoas (R$ 70 milhões); Ceará (R$ 68 milhões); Piauí (R$ 64 milhões) e Paraíba (R$ 11 milhões).

“O valor aplicado no reforço de Transmissão em cada Estado é pela necessidade que vimos de troca de equipamentos, da maior quantidade de linhas que precisam de melhoria e da necessidade de obras de intervenção civil para fazer a troca e instalações de novos equipamentos”, explicou o diretor Econômico-Financeiro da Chesf, Jenner Guimarães do Rego. “Avaliamos a melhoria que precisamos fazer na região e pedimos autorização à Agência Nacional de Energia Elétrica [Aneel] para realizarmos as intervenções. Com a autorização da Aneel em nosso projeto, fomos atrás da captação do valor”, complementou Jenner Guimarães.

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