O dólar pressionou o real e flertou com os R$5,00 nesta terça-feira. Depois dos indicadores econômicos da China, a moeda americana ficou valorizada por conta da busca do investidor por proteção.
A China veio com uma produção industrial preocupante, bem como o nível de desemprego crescendo. Embora com a ação imediata do Banco Popular – PBoC, em cortar juros e injetar recursos no mercado, as bolsas de ações despencaram.
Por outro lado, ainda no cenário externo, o mercado espera para amanhã a divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve.
Ao final, no interbancário, a moeda ficou em alta de 0,43% aos R$4,987 para a venda. O dólar turismo ficou em alta de 0,58% aos R$5,186 para a venda.
“O clima de pessimismo global em relação à desaceleração econômica da China continua afetando os mercados. Hoje, em especial, as bolsas caíram e as moedas de países emergentes que dependem da exportação de commodities acompanharam. No cenário doméstico, o dólar atingiu a cotação de R$ 4,9971, refletindo a cautela entre os investidores, sob influência também dos movimentos nos preços da Petrobras (PETR4) “, analisou o head de câmbio para Norte e Nordeste da B&T Câmbio, Diego Costa, para o 1Bilhão.
Para Costa, no cenário de incertezas e volatilidade nos mercados globais, os investidores permanecem “atentos a diversos fatores econômicos e políticos que podem impactar as decisões de investimento e as tendências financeiras.”
O euro ficou em alta de 0,42% aos R$5,438 para a venda. A libra ficou em alta de 0,57% aos R$6,334 para a venda. O peso argentino ficou em alta de 0,4% aos R$0,014 para a venda.
Na bolsa de Nova York, o índice DXY, que compara o movimento da cesta das seis moedas mais importantes frente ao dólar americano, ficou estável aos US$ 103,21.
Hoje, o Bitcoin ficou em queda de 0,61% aos US$29,194,47.
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