O dólar ganhou força nessa última sessão do ano. O mercado cambial estava na briga pela formação da Ptax e a moeda até flertou com os R$4,90.
Para quem viu a divisa norte-americana em alta de R$5,279 no encerramento de 2022, buscando pelos R$6,00 nos primeiros meses de 2023, deve estar mais tranquilo nesta reta final.
O comportamento do dólar, tanto aqui como nos EUA, foi embalado por questões geopolíticas, política interna, inflação em alta em vários países e os bancos centrais pressionando as economias com juros altos, em especial aqui no Brasil.
O dólar completou 2023 em queda de 8,07%, desvalorizou 1,27% no mês de dezembro e marcou mais um recuo de 0,16% na semana.
Ao final, no interbancário, o avanço do dólar foi de 0,41% aos R$4,853 pontos. O turismo subiu 0,37% aos R$5,048 para a venda.
“Hoje, porém, o mercado doméstico foi pautado pela expectativa do projeto de compensação da desoneração da folha de pagamento, conforme anúncio do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. As chances de cortes de juros, com apostas chegando aos 80% de começarem já em março e a queda dos rendimentos dos Treasuries de 10 anos também ajudaram no desempenho positivo lá fora. O dia foi baixa liquidez, já que fora as declarações de Haddad, não foram registrados grandes negócios e nem notícias relevantes”, explicou o gerente de câmbio da corretora Trevisão, Reginaldo Galhardo.
O euro ficou estável aos R$5,370 para a venda. A libra ficou estável aos R$6, 184 para a venda. O peso argentino avançou 0,47% aos R$0,006.
Cenário externo na reta final
Na bolsa de Nova York, o índice DXY, que compara o movimento de seis moedas na cesta das mais importantes frente ao dólar, subia 0,21% aos US$ 101,20.
O índice de volatilidade, VIX, que mede o estresse do mercado, subia 0,80% aos 12.53 pontos.
Hoje, o Bitcoin caía 2,10% aos US$42,434,10.
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