Déficit em contas externas fica em US$1,6 bi

Número fica abaixo de US$1,7 bilhão em novembro de 2022

O déficit em contas externas foi de US$1,6 bilhão em novembro de 2023, ante déficit de US$1,7 bilhão em novembro de 2022. Os dados são do Banco Central do Brasil e foram apresentados nesta quarta-feira (03/01).

Na comparação interanual, o superávit comercial subiu US$2,0 bilhões, em oposição ao incremento nos déficits em serviços, US$921 milhões, renda primária, US$640 milhões, e renda secundária, US$322 milhões.

As transações correntes em 12 meses encerrados em novembro de 2023 registrama déficit de US$33,7 bilhões (1,56% do PIB), ante US$33,8 bilhões (1,59% do PIB) no mês anterior e US$49,9 bilhões (2,59% do PIB) em novembro de 2022.

Balança Comercial

Já a balança comercial de bens ficou com superávit de US$6,7 bilhões em novembro de 2023, ante saldo positivo de US$4,7 bilhões em novembro de 2022.

As exportações de bens totalizaram US$28,1 bilhões, retração de 1,0% na comparação interanual, enquanto as importações de bens recuaram 9,6%, totalizando US$21,4 bilhões. No acumulado do ano até novembro, o saldo comercial e as exportações de bens registraram, respectivamente, US$73,2 bilhões e US$315,3 bilhões, recordes de ambas as séries.

O déficit na conta de serviços totalizou US$3,6 bilhões em novembro de 2023, ante déficit de US$2,6 bilhões em novembro de 2022. A conta de transportes registrou despesas líquidas de US$934 milhões, recuo de 37,2% na comparação com novembro de 2022, devido a menores gastos em fretes.

Viagens internacionais

As despesas líquidas com viagens internacionais ficaram em US$527 milhões, o que represebtou uma queda de 17,8% em relação a novembro de 2022. Foram verificados aumentos de 39,1% nas receitas (para US$616 milhões) e de 5,5% nas despesas (para US$1,1 bilhão).

As despesas líquidas com aluguel de equipamentos totalizaram US$862 milhões, aumento de 41,5% em comparação a novembro de 2022.

As despesas líquidas com serviços de telecomunicação, computação e informações somaram US$706 milhões em novembro de 2023, comparativamente a US$205 milhões em novembro de 2022.

Renda Primária

O déficit em renda primária somou US$4,7 bilhões em novembro de 2023, aumento de 16,0% comparativamente ao déficit de US$4,0 bilhões em novembro de 2022.

As despesas líquidas com lucros e dividendos de investimentos direto e em carteira totalizaram US$3,7 bilhões, elevação de 17,1% ante US$3,1 bilhões em novembro de 2022. Nessa comparação, as despesas brutas com lucros e dividendos aumentaram 8,1%, enquanto as receitas reduziram 6,9%.

As despesas líquidas com juros somaram US$1,0 bilhão em novembro de 2023, US$133 milhões superiores ao resultado de novembro do ano anterior.

Investimentos no País

Os investimentos diretos no país (IDP) somaram ingressos líquidos de US$7,8 bilhões em novembro de 2023, pouco acima de novembro de 2022 em US$7,6 bilhões.

No mês, os ingressos líquidos ficaram em US$6,3 bilhões em participação no capital e de US$1,5 bilhão em operações intercompanhia. Acumulado em 12 meses, o IDP totalizou US$57,7 bilhões, o que representa 2,68% do PIB em novembro de 2023. No mesmo mês de 2022, o número foi de US$57,5 bilhões, ou seja, 2,71% do PIB e US$77,1 bilhões (4,01% do PIB) em novembro de 2022.

Os investimentos em carteira no mercado doméstico totalizaram ingressos líquidos de US$2,4 bilhões em novembro de 2023, compostos por ingressos líquidos de US$1,6 bilhão em ações e fundos de investimento e de US$833 milhões em títulos de dívida.

Nos 12 meses encerrados em novembro de 2023, os investimentos em carteira no mercado doméstico somaram ingressos líquidos de US$13,6 bilhões.

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