A Dasa – Diagnósticos da América, listada sob o ticker DASA3, informou que concluiu a aquisição da Gesto Saúde Sistemas Informatizados, conforme documento encaminhado ao mercado.
De acordo com o comunicado, em virtude de o preço da aquisição ultrapassar os limites de que trata o inciso II do artigo 256 da Lei n.º 6.404/76, a operação será submetida à ratificação dos acionistas em Assembleia Geral Extraordinária que será convocada oportunamente.
Mercado
Num intervalo de 15 dias, a Dasa anunciou três aquisições, aumentando ainda mais a musculatura da companhia. O grupo tem a maior rede de medicina diagnóstica do país, com quase mil unidades, de marcas como Delboni Auriemo, Alta e Sérgio Franco, além de 12 hospitais em São Paulo, Rio e Brasília, e, segundo fontes do setor, pode realizar uma nova oferta de ações (re-IPO) no primeiro trimestre de 2021.
De acordo com o Valor Econômico, recentemente a companhia informou a compra do controle do Grupo Exame, com 65 unidades no Rio Grande do Sul, e do laboratório Instituto de Hematologia (Hemat), de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo. Em ambos em casos, a Dasa não tinha presença nessas praças. O valor das transações não foi anunciado.
No começo de dezembro, a empresa da família Bueno comprou o Hospital Leforte, numa transação de R$ 1,7 bilhão.
2º semestre
Ainda neste segundo semestre, a companhia fechou a aquisição dos hospitais cariocas Nossa Senhora do Carmo e Vital e, de acordo com fontes, há negociações avançadas para compra de outro hospital no ABC Paulista.
A criação de uma holding com as empresas de saúde da família Bueno foi adotada há um ano e ganhou corpo nesse segundo semestre. “No começo do ano, teve a pandemia e ficamos muito dedicados à covid-19 e a entender seus impactos”, disse Barros.
Receita
Com uma receita consolidada (incluindo os ativos comprados neste ano) na casa dos R$ 9 bilhões, a Dasa estuda levantar pelo menos R$ 4 bilhões num “re-IPO” que deve ser feito por meio de oferta de esforços restritos, ou seja, apenas para investidores qualificados, segundo o Valor apurou.
A companhia já tem capital aberto e planeja vender 10% de suas ações e ser listada no Novo Mercado, dizem as fontes. Hoje, menos de 5% são negociadas na B3 e quase que a totalidade da companhia pertence à família Bueno.
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