Com medo da crise hídrica devido ao baixo o nível de água nas hidrelétricas, em reunião com o Ministério de Minas e Energia, grandes empresas, consumidoras de muita energia, criam um plano para racionar o consumo com o objetivo de evitar um colapso no sistema de distribuição elétrica.
Dessa forma, devido ao racionamento de energia em 2001, que acabou afetando o Produto Interno Bruto (PIB) do País, assim como, paralisou a produção de várias empresas, essas instituições não querem chegar ao ponto de serem sancionadas com cortes obrigatórios.
O plano
O plano das grandes empresas de produção para a redução de energia consistem em aliviar os horários de pico. Haverá medidas para aliviar o sistema nos horários entre 18h e 21h.
Logo, a maior preocupação é com possíveis apagões nesses horários, uma vez que a carga pode subir demais e pressionar o sistema elétrico.
À vista disso, uma das propostas em análise, é o deslocamento da produção para outros períodos, fora dos horários de pico. Por outro lado, outras possibilidades podem ser viáveis, como: o acionamento de geradores a diesel no horário de ponta para desafogar o sistema.
Ameaça de uma crise hídrica
O índice de chuvas do país foi mais baixo do que o esperado esse ano. Por consequência, alguns dos principais reservatórios de água do Brasil estão operando com cerca de 30% da sua capacidade total.
Portanto, com a aproximação das épocas de seca do país, a tendência é que as hidrelétricas não cheguem à capacidade esperada. Isso pode gerar apagões e racionamento de energia.
Vale lembrar que as hidrelétricas são a principal fonte de geração de energia no país e, com a seca, os alertas de riscos energéticos dispararam, o que pode gerar apagões, principalmente, nas regiões do Sudeste/Centro-Oeste.