Covid-19: veja 10 ações que se beneficiaram com a pandemia

Entre as empresas, se destacaram aquelas do setor de tecnologia, assim como e-commerce e produtores de papel

Em meio a um cenário mundial catastrófico, a crise gerada pelo novo Covid-19 foi inédita. A pandemia, que levou muitas vidas, mudou completamente a rotina mundial e pegou todos de surpresa.

Dessa forma, o planeta inteiro passou muito tempo tentando entender como passar pela situação. Até hoje, mais de um ano após a chegada da doença, ainda estamos vivendo muitas dificuldades.

Portanto, para o mercado financeiro não foi diferente. Todas as bolsas de valores do mundo foram de alguma forma afetadas, ao ponto de investidores e analistas do mercado nomearem o período de “banho de sangue”.

Entretanto, mesmo com tantos desafios, houve quem ultrapassasse a tempestade sem muitos problemas, assim como, aproveitando certas oportunidades com  as circunstâncias de crise mundial.

Portanto, veja as 10 ações que se beneficiaram com a pandemia e descubra como elas conseguiram se levantar, enquanto o mundo todo caía.

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1. Weg (WEGE3)

Com impressionantes 114,57% de valorização, a Weg é a primeira da lista em disparada. Esta é uma empresa multinacional brasileira, do setor de tecnologia.

Dessa forma, um dos motivos da valorização em meio a pandemia foi a alta do dólar, uma vez que a companhia recebe os lucros através da moeda norte-americana.

2. Magalu (MGLU3)

A empresa que dispensa comentários está em segundo lugar da nossa lista, com 96,03% de valorização sobre seus ativos. Todavia, com a pandemia, o Magalu saiu na frente devido ao seu domínio em relação a tecnologia, assim como em logística, o que foi um diferencial em se tratando de e-commerce.

O Magazine Luiza se tornou uma empresa de plataforma digital de varejo, formada por um ecossistema digital multicanal que contribui para que milhares de outros negócios ingressem no universo das transações virtuais.

3. Vale (VALE3)

A Vale, maior empresa brasileira exportadora de minérios, aumentou em 61,64% o valor de suas ações em meio a crise pandêmica mundial. Isso se deu devido ao preço do minério de ferro, que permaneceu estável em 2020.

4. Marfrig (MRFG3)

É uma das maiores companhias de alimentos do mundo exportando proteína animal. Dessa forma, a empresa recebe em dólar. Desta forma, a Marfrig teve uma valorização de 47,12% ao ano durante a pandemia.

5. Klabin (KLBN4)

A Klabin é uma empresa produtora e exportadora de papel, celulose e insumos hospitalares. Durante a crise, suas ações chegaram a 45,96% de valorização, devido a alta demanda desses insumos, assim como o aumento no consumo de papel.

6. Viavarejo (VVAR3)

A Viavarejo é uma empresa de comércio varejista brasileira, responsável por várias redes de lojas, como as Casas Bahia, Ponto, suas respectivas lojas virtuais, fabricante de móveis Bartira, além disso, também é administradora do site de e-commerce do Extra.

Dessa forma, devido ao isolamento social requerido durante a pandemia e o alto consumo de compras online, a Viavarejo conseguiu uma valorização de 45,27% em seus ativos.

7. Suzano (SUZB3)

Com seus papéis valorizados a cerca de 33,40% ao ano, a empresa, que atua no setor de papel e celulose, ganhou com a pandemia devido ao aumento na sua demanda. Portanto, com compras pela internet, houve um consumo muito maior de embalagens e papel.

8. B3 (B3SA3)

A própria Bolsa de Valores brasileira teve mais de 33,21% de valorização. Com isso, a B3, que é uma empresa de capital aberto, se beneficiou com a baixa da taxa Selic, assim como, o aumento da educação financeira no país, que por consequência deram segurança aos brasileiros para investir em renda variável.

9. B2W (BTOW3)

A B2W Digital é uma empresa de comércio eletrônico, advinda da fusão entre Submarino, Shoptime e  Americanas.com.

A princípio, sua valorização chegou à 24,16% em 2020. Segundo especialistas, seu grande trunfo foi o e-commerce. Com o lockdown e várias lojas fechadas, as vendas por e-commerce se multiplicaram e virou uma tendência mundial.

10. Gerdau (GGBR4)

A Gerdau é uma das maiores empresas produtoras de aço do país, assim como uma das principais fornecedoras de aço nas américas.

Dessa forma, a instituição teve uma valorização de 20,52% em seus ativos. Um dos motivos de tamanha valorização se dá devido a exportação de cerca de dois terços de seus produtos, recebendo em dólar, moeda que está em alta.