Covid-19: notícias de vacinas desencadeiam fluxo de dinheiro para mercados emergentes, diz IIF

Covid-19: notícias de vacinas desencadeiam fluxo de dinheiro para mercados emergentes, diz IIF

Os mercados emergentes superaram uma fase de saída de capitais, e as fortes entradas recentes devem continuar até o final do ano, disse o Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês) nesta quinta-feira (26), por conta das vacinas contra o Covid-19.

Economistas do IIF escreveram que notícias positivas sobre vacinas para a Covid-19 proporcionaram “um poderoso impulso à demanda global” que atraiu investidores para os ativos de economias emergentes.

 “Estamos registrando o ritmo mais forte de fluxos de não residentes para os mercados emergentes em muitos anos”, disse o relatório.

Segundo a Reuters, os fluxos para os mercados emergentes fora da China estão em seu ritmo mais forte desde o segundo trimestre de 2014, disse o IIF.

 “O êxodo de capital dos mercados emergentes agora está firmemente para trás, e os fluxos robustos parecem destinados a continuar”, escreveram Robin Brooks, economista-chefe, e Jonathan Fortun, economista do IIF.

Notícias de vacinas desencadeiam fluxo de dinheiro para mercados emergentes, diz IIF

Covid-19

Se dezembro mantiver o ritmo visto desde outubro, o quarto trimestre poderá marcar o maior nível de emissão líquida de dívida emergente de todos os tempos, de acordo com dados do IIF.

“Colocar este quadro de emissão junto com nosso rastreamento de alta frequência dos fluxos mostra um quadro de forte recuperação, com os fluxos retornando ao seu nível mais forte desde o primeiro trimestre de 2012”, disse o IIF.

AstraZeneca

A AstraZeneca e a Universidade de Oxford, que estão desenvolvendo juntas uma vacina contra a COVID-19, revelaram na última quarta-feira (25) que houve um erro no momento da divulgação dos resultados dos testes da vacina experimental. De acordo com as empresas, a falha está na classificação das doses como “altamente eficazes”, sem fazer menção a como alguns dos voluntários não receberam a segunda dose.

O que aconteceu foi que um grupo de voluntários que recebeu uma dose menor parece ter obtido uma proteção melhor do que aqueles que receberam a aplicação de duas doses inteiras. No grupo com as doses menores, de acordo com a AstraZeneca, a eficácia foi de 90%, enquanto o outro grupo que recebeu a vacina completa a potência foi de apenas 62%. Sendo assim, o resultado final dos testes não é mais de 90% de eficácia, como havia sido anunciado antes, mas sim de 70%.

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