Atualmente, a taxa básica de juros (Selic) se encontra em 4,25% ao ano. Contudo, a expectativa é que a nova porcentagem, a qual será definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) nesta quarta-feira (4), suba mais.
Desse modo, o mercado financeiro espera que o BC impulsione 1 ponto percentual da taxa básica, avançando para 5,25%. A definição ocorre após a autoridade ter elevado a Selic em 0,75% na última reunião, que ocorreu em junho.
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Motivações do aumento da Selic
Em virtude do Banco Central, a taxa Selic deve sofrer elevação na tentativa de conter a inflação do Brasil.
Além disso, motivações como os preços abusivos dos combustíveis, alimentos e energia elétrica levam os analistas a visualizarem uma inflação de 6,79 para 2021, conforme o Relatório Focus.
No entanto, a principal complicação é que as expectativas estão exageradamente superiores ao habitual, de 3,75%. Uma vez que, a margem de tolerância é de 1,5 ponto percentual superior a meta do governo.
Em contraste, há economistas que preveem para 2021 uma inflação em 3,81%. Visto que, o Banco Central estabeleceu uma margem de 1,5 ponto percentual. Logo, a alta pode chegar até 5% em 2022. Dessa maneira, se a elevação dos preços continuar, as autoridades devem romper a meta.
Taxa Selic
Em suma, a taxa básica de juros (Selic) é utilizada nas negociações de títulos públicos enviados pelo Tesouro Nacional no Sistema Especial de Liquidação e Custódia. Assim, funciona como referência para cobranças e gastos em excesso na economia do país. Além disso, é um mecanismo fundamental para controlar a inflação.
O Banco Central compra e vende títulos públicos federais, desse modo, mantém a taxa de juros próxima ao valor estabelecido na reunião do Comitê de Política Monetária.
Sendo assim, quando o Copom sobe a Selic, o objetivo é controlar o dinheiro em circulação. Com efeito, na variação dos preços. Posto que, os juros elevados encarecem o crédito bancário e estimulam a poupança. Assim, as taxas superiores podem conter a atividade econômica.