A privatização da Copel (CPLE3) movimentou R$5,2 bilhões, no que foi a segunda maior oferta de ações na B3 este ano e uma das maiores do setor elétrico brasileiro. A demanda chegou quase R$13 bilhões, com a participação de grandes players estrangeiros.
O preço por papel foi fixado em R$8,25, com prêmio de 5% em relação à oferta inicial, R$7,85, sendo que a companhia estimava algo em torno de R$4,53 bilhões.
No valor total da oferta está incluído um lote de 549.171.000 ações, em tranches primária e secundária, bem como o exercício do lote suplementar equivalente até 15% das ações ofertas.
Segundo a companhia, parte dos recursos serão destinados ao governo do Estado do Paraná, que deixa de ter o controle de 31% para 15,6%. O restante será destinado ao reforço de Caixa, conforme a direção.
Como resultado da operação, as ações serão negociadas a partir de amanhã (10) na B3. Além disso, a Copel vai definir a nova direção, novo estatuto e práticas de Corporation em Assembleia de Acionistas também nesta quinta-feira.
Sobre a Copel
A Copel é uma das maiores do País em geração e distribuição de energia elétrica e tinha o Governo do Estado do Paraná como controlador.
A decisão de privatização ganhou força logo depois da Eletrobras (ELET3). No entanto, a definição ocorreu no começo deste ano, quando o governo estadual anunciou o interesse em fatiar a companhia.
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