O ano de 2020 chegou ao fim com imprevistos como a crise do novo coronavírus (covid-19), e as economias globais em retrocesso. Ainda assim, a carteira de ações da corretora Nova Futura Investimentos se sobressaiu frente às intempéries do mercado de capitais.
Além disso, ocorreram diversas mudanças políticas, tanto em países emergentes quanto nos do primeiro mundo. No Brasil, por exemplo, houve redução considerável da Selic, o aumento da inflação e a alta no dólar comercial.
Diante deste cenário, o mercado financeiro nacional se viu em verdadeiro desafio para prever as quedas e altas da Bolsa. Contudo, apesar dos percalços ao longo de 2020, a carteira recomenda da Nova Futura obteve o melhor desempenho do ano segundo o portal Exame. As recomendações superaram o Ibovespa em 34,5%, alcançando 37,5% de valorização no ano.
De acordo com Pedro Paulo Silveira, Economista-Chefe da Nova Futura Investimentos, o desempenho da carteira teve frutos graças à estratégia de ponderar os riscos e oportunidades do mercado, sempre buscando a diversificação.
“A estratégia de alocação segue a metodologia top down, que tem como ponto de partida o cenário macroeconômico. Depois de estabelecidas as principais premissas ‘macro’ para o mês seguinte, escolhemos os setores que podem se comportar melhor nesse cenário. Dentro deles, as melhores empresas, que possuem as melhores condições financeiras, os melhores indicadores e os eventos prospectivos promissores”, explica.
Nos meses em que o Ibovespa teve um desempenho superior, a corretora optou por uma estratégia mais defensiva, esperando que possíveis riscos sistêmicos poderiam trazer fragilidade para a carteira. Todavia, o período em que a seleção superou o índice compensou a rentabilidade anual, de modo que a carteira superasse o benchmark em 10 meses de 2020.
Ações mais valorizadas na carteira de ações
Para compreender melhor o comportamento, é importante ver quais ativos foram escolhidos pela Nova Futura durante o ano. Vale (VALE3), Ambev (ABEV3), Cyrela (CYRE3), Gerdau (GGBR4) e Petrobras (PETR4), levando em conta o número de aparições na carteira e a respectiva ponderação, foram as ações que mais se valorizaram.
“Outro fator muito importante que é sempre levado em consideração é a indicação de boas empresas, sólidas e que tenham boa liquidez. Mesmo que uma companhia tenha um desempenho relativamente ruim por conta do comportamento do setor ou de algum risco sistêmico inerente ao ambiente econômico interno ou externo, a empresa terá tendência de valorização no longo prazo. Por vezes, momentos de adversidade podem até mesmo resultar em oportunidades para companhia”, completa Matheus Jaconeli, Economista da Nova Futura Investimentos.