Entre os principais objetivos dos investidores para conseguir alcançar o maior retorno possível, está a redução de risco. Isso tendo em vista que no mercado financeiro há uma série de maneiras de avaliar o investimento em um ativo.
No caso da redução de riscos, tem o CAPM (Modelo de Precificação de Ativos de Capital), que permite analisar a relação do risco do investimento e rendimento que ele pode oferecer. Posto que, via de regra, quanto mais arriscado é um ativo, maior é o retorno esperado por ele.
Em resumo, o Modelo de Precificação de Ativos de Capital, mais conhecido pela sigla CAPM, representa uma técnica adotada no mercado que visa analisar a associação entre o risco e o rendimento de um investimento.
Portanto, este método foi desenvolvido para calcular o equilíbrio entre o risco e o retorno de um ativo, para assim, estabelecer uma precificação dos investimentos com risco.
Sendo assim, o CAPM avalia diversos aspectos, como as projeções de distribuição de risco, o comportamento dos investidores, os fundamentos do mercado e a distribuição de rendimento. Isto é, ele define a taxa de retorno teórica adequada para determinado ativo de acordo com a carteira de mercado diversificada.
Como funciona?
Desse modo, o CAPM atua através de suposições do comportamento dos investidores, com elementos do mercado e distribuições de risco. Por conseguinte, essa metodologia de precificação de ativos opera com base no risco do investimento e do custo de capital.
Nesse sentido, este método foi criado por três economistas com base no trabalho de Harry Markowitz sobre a Teoria do Portfólio. Em suma, o estudo aborda como investidores empregam o princípio da diversificação para otimizar a carteira de investimentos.
Sendo assim, entre as premissas consideradas no método do CAPM com base na Teoria do Portfólio, estão todos os analistas que detém as mesmas informações. Não existem custos na transação, com a diversificação, o risco pode sumir e há liquidez para negociação dos ativos.
Como calcular?
A propósito, para calcular o CAPM é necessário levar em consideração a parte que oferece risco ao investimento e a parte que não há risco. Ou seja, menos arriscada possível. Por exemplo, o Tesouro Selic, que detém uma taxa de retorno sem risco.
Isto posto, o retorno dos investimentos que apresentam menor risco corresponde ao rendimento mínimo estimado por uma aplicação. Vale destacar que, é considerado o rendimento no mercado por inteiro. Ou seja, há possibilidade de levar em conta a rentabilidade do Ibovespa no período escolhido.
Por fim, na hora de calcular o CAPM é fundamental considerar o Índice Beta, que associa o caminho da aplicação com as modificações do mercado. Isto é, o índice pode indicar o risco do investimento frente às oscilações do Ibovespa.