Neste ano, o BTG Pactual (BPAC11), maior banco de investimentos da América Latina, iniciou sua caminhada no setor do agronegócio de maneira silenciosa.
Diante disso, os trabalhos investidos no segmento estão refletindo em bons resultados, portanto o banco almeja acelerar estes projetos.
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Aquisições do BTG Pactual
Posto que, em janeiro deste ano, o banco deu início ao investimento no setor de agronegócio, com o lançamento do fundo imobiliário BTG Pactual Agro Logística, que levantou R$ 598 milhões.
Assim sendo, na próxima quarta-feira (28), os novos ativos BTG Terras Agrícolas (BTRA11) entram na Bolsa de Valores (B3), movimentando R$ 350 milhões.
Em suma, no intervalo entre fevereiro e maio, o banco efetivou 11 aquisições associadas ao agronegócio, somando R$ 555 milhões. A instituição comprou desde o maior armazém da América Latina até um terminal portuário.
A saber, o setor do agronegócio representa cerca de 30% do Produto Interno Brasileiro (PIB) do Brasil, segundo os dados divulgados pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Até o momento, são R$ 950 milhões investidos em ativos pelo banco. No entanto, o mesmo informa que mais negócios estão encaminhados.
Michel Wurman, sócio da companhia, sugere que nos próximos dois meses, o BTG Pactual deve investir em até R$ 350 milhões na aquisição de 12 mil a 15 mil hectares de terra.
Metas do BTG Pactual
Em síntese, a intenção do banco de investimentos é estimular cada vez mais o setor do agronegócio e colher seus frutos. Atualmente, ele possui cerca de R$ 1,5 milhão em ativos imobiliários. Ou seja, não representa 10% do agro.
Em contrapartida, para Michel Wurman, é plausível que em 7 anos o setor represente R$ 10 bilhões em ativos produzidos pelo banco.
A maior instituição de investimentos da América Latina estima um dividendo anual entre 8% e 8,5%. Entretanto, a promessa é de 9 a 9,5%.
Atualmente, dos 356 fundos imobiliários que pertencem ao BTG Pactual, a grande maioria são galpões logísticos, shoppings centers e lajes corporativas.