A Braskem (BRKM5) informou nesta quarta-feira (7) que detectou uma invasão em sua infraestrutura de tecnologia e que um sistema de proteção interrompeu acesso a alguns servidores e programas usados pela maior petroquímica da América Latina.
A empresa afirmou apenas, em um curto comunicado ao mercado, que a interrupção do acesso “impactou suas operações” e não detalha a natureza da invasão, quais operações foram afetadas, nem quando o problema poderá ser resolvido.
EUA
A Braskem anunciou que a taxa de utilização de suas fábricas na América do Norte em setembro voltou à normalidade, com um volume de vendas superior a 140 mil toneladas de polipropileno no mercado norte americano.
Além disso, a petroquímica afirmou ter registrado vendas de resinas de mais de 365 mil toneladas no Brasil em setembro, novo recorde mensal de vendas no país.
Morgan Stanley
Os ventos estão novamente soprando em favor da Braskem, segundo o banco Morgan Stanley.
Com a perspectiva de retomada do mercado de produtos petroquímicos global, o banco vê as ações da companhia com um bom potencial de alta e altamente descontadas em relação aos seus concorrentes.
Este cenário positivo levou os analistas Bruno Montanari e Guilherme Levy elevarem a recomendação para os papéis preferenciais de estável para compra. O preço-alvo é de R$ 28.
A decisão está fazendo a Braskem apresentar uma das maiores altas entre as empresas que compõem o Ibovespa. As ações fecharam esta terça-feira em alta de 4,51%, a R$ 22. Acompanhe a cobertura de mercados do Seu Dinheiro.
Desde o pico recente apurado em junho, as ações da Braskem acumulam perdas de cerca de 30%, prejudicadas pela diminuição dos spreads dos produtos petroquímicos, os problemas ambientais que a empresa enfrenta em suas operações de sal-gema em Alagoas, cujos custos para a empresa podem alcançar R$ 8 bilhões, e a pressão do governo do México por uma revisão do contrato de fornecimento de etano entre a subsidiária da companhia no país e a estatal de petróleo Pemex.
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