Depois de muita pressão de parlamentares, o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, renunciou ao cargo na manhã desta quinta-feira.
A decisão veio depois que dezenas de ministros e assessores (quase 60 em 10 dias) pediram demissão em sinal de protesto pelos escândalos envolvendo políticos acusados de assédio sexual, entre outros. A omissão de Johnson, que declarou ter conhecimento dos casos, revoltou o grupo demissionário. Aliás, o próprio primeiro-ministro foi acusado de promover festas na sede do governo britânico em pleno lockdown com a pandemia de coronavírus.
Em declaração feita nesta manhã na Downing Street 10, Boris Johnson disse que estava muito triste em ter que deixar “o melhor emprego do mundo”.
Com a renúncia, o Partido Conservador deverá chamar uma eleição interna, mas enquanto isso Johnson deverá ficar no cargo. Porém, a oposição quer que ele saia imediatamente.
No posto desde 2019, logo depois que Theresa May também por renunciou, Johnson assumiu o Reino Unido e teve um papel importante na condução do processo de saída do bloco europeu, o Brexit.
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