O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 191 milhões para a construção de três usinas solares no interior de São Paulo que pertencem ao grupo espanhol Powertis.
Segundo a Reuters, os empreendimentos, no município de Pedranópolis, somarão 90 megawatts em capacidade instalada, o suficiente para atender à demanda de cerca de 125 mil residências disse o banco estatal em comunicado nesta terça-feira.
Esse é o segundo empréstimo do BNDES para projetos solares da Powertis, que pertence ao mesmo grupo da Soltec Brasil, fabricante de “trackers”, utilizados para permitir que os painéis solares acompanhem o movimento do sol ao longo do dia. Antes, o BNDES havia aprovado R$ 194 milhões para um complexo fotovoltaico da empresa em Minas Gerais.
Montezano
Presidente do banco, Gustavo Montezano refirmou o compromisso da instituição em diminuir, até 2022, as participações acionárias da instituição. Em painel online organizado pelo Instituto Clima e Sociedade (ICS), o executivo também voltou a dizer que o banco hoje não atua atua mais somente como agente financiador, mas principalmente como um preparador de projetos atento à pauta ambiental.
“Até o final de 2022, a estratégia [do BNDES] é reduzir a níveis mínimos nossa atuação especulativa no mercado de ações. Especular no mercado de ações é uma atividade nobre, mas não é para um banco de desenvolvimento”. Para Montezano, quando o banco faz operações em bolsa, compra ou vende ações, não gera ganhos concretos de desenvolvimento para o p
Questionado sobre o porquê de o BNDES se desfazer de ações da empresa de celulose Suzano, cuja produção é mais sustentável que a de outras empresas, como a Petrobras – na qual o banco mantém participação -, Montezano disse que, no ano, o desinvestimento em Petrobras é maior que o relativo à Suzano.
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