O bitcoin superou a marca de 18.000 dólares nesta quarta-feira (18), atingindo seu maior valor desde dezembro de 2017 e ampliando seu rali em 2020, diante de expectativas de sua aceitação popular e de sua característica percebida de que é uma proteção contra a inflação.
Segundo a Reuters, a criptomoeda saltava 3,1%, a 18.221 dólares. Este ano, o bitcoin disparou cerca de 160% este ano e acumulou valorização de mais de 15% apenas nos últimos três dias.
Bitcoin
O bitcoin está agora perto de sua máxima histórica de pouco menos de 20.000 dólares, que atingiu no pico de sua bolha de 2017.
“Não está fora de questão que a criptomoeda atinja sua máxima recorde de 20.000 dólares antes do Natal”, disse Simon Peters, analista da plataforma de investimentos eToro.
“A indústria de criptoativos se consolidou, amadureceu e está vendo uma tração real com os investidores institucionais. Os investidores estão usando o bitcoin como uma proteção inflacionária para combater a perspectiva de estímulo governamental contínuo.”
Pesquisa UFRJ
O mercado de criptomoedas está em pleno crescimento, com destaque para o Bitcoin, com 60,69%. Por conta disso, o Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppead/UFRJ) analisou e classificou os ativos com melhor retorno.
Conforme o levantamento, existem hoje 7.468 moedas digitais listadas no site Coin Market Cap e o Bitcoin é o primeiro em capitalização de mercado com cerca de US﹩ 227,2 bilhões.
Após mais de uma década de existência, as criptomoedas já apresentam números próximos aos de moedas/ativos reais negociados em mercados maduros.
Moedas digitais
Mas quais moedas digitais, de fato, são as que apresentam melhor performance em termos de risco/retorno? Quais dos modelos financeiros conhecidos na análise estatística também se aplicam aos retornos e preços das crypto-moedas?
Para entender estas questões, além de suas peculiaridades e limitações, pesquisadores do Coppead/UFRJ analisaram as séries históricas das seis moedas virtuais mais importantes: Bitcoin, Ethereum, Ripple, Litecoin, Stellar e Monero, que juntas representavam aproximadamente 77,4% da capitalização de mercado na ocasião da realização do estudo (agosto/2015-janeiro/2020).
Os resultados permitem ao investidor uma visão mais ampla do comportamento dos cripto-ativos, inclusive em relação ao primeiro semestre de 2020, considerado a pior fase da pandemia de covid-19 para a economia brasileira.
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