O bitcoin renovou sua máxima histórica nesta segunda-feira (30), chegando a saltar 9,2%, a 19.864 dólares em seu melhor momento.
O recorde anterior, registrado em dezembro de 2017, era de 19.666 dólares por bitcoin.
Na semana passada, segundo a Reuters, a criptomoeda já ensaiava renovar o recorde, mas registrou forte desvalorização, chegando a tocar o nível de 16.200 dólares, antes do salta desta segunda-feira.
No ano, a moeda acumula valorização de mais de 170%, em meio ao apetite por ativos de risco em meio a estímulos monetários sem precedentes, além da maior aceitação popular das criptomoedas.
Bitcoin: pico
O bitcoin superou a marca de 18.000 dólares dia 18 de novembro, atingindo seu maior valor desde dezembro de 2017 e ampliando seu rali em 2020, diante de expectativas de sua aceitação popular e de sua característica percebida de que é uma proteção contra a inflação.
Segundo a Reuters, a criptomoeda saltava 3,1%, a 18.221 dólares. Este ano, o bitcoin disparou cerca de 160% este ano e acumulou valorização de mais de 15% apenas nos últimos três dias.
O bitcoin está agora perto de sua máxima histórica de pouco menos de 20.000 dólares, que atingiu no pico de sua bolha de 2017.
“Não está fora de questão que a criptomoeda atinja sua máxima recorde de 20.000 dólares antes do Natal”, disse Simon Peters, analista da plataforma de investimentos eToro.
“A indústria de criptoativos se consolidou, amadureceu e está vendo uma tração real com os investidores institucionais. Os investidores estão usando o bitcoin como uma proteção inflacionária para combater a perspectiva de estímulo governamental contínuo.”
Pesquisa UFRJ
O mercado de criptomoedas está em pleno crescimento, com destaque para o Bitcoin, com 60,69%. Por conta disso, o Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppead/UFRJ) analisou e classificou os ativos com melhor retorno.
Conforme o levantamento, existem hoje 7.468 moedas digitais listadas no site Coin Market Cap e o Bitcoin é o primeiro em capitalização de mercado com cerca de US$ 227,2 bilhões.
Após mais de uma década de existência, as criptomoedas já apresentam números próximos aos de moedas/ativos reais negociados em mercados maduros.
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