BB (BBAS3) lucrou R$ 17,3 bilhões

Esse resultado é referente ao primeiro semestre de 2023

O BB (BBAS3) lucrou R$ 17,3 bilhões no primeiro semestre de 2023. A alta foi de 19,5% sobre igual período de 2022. Os números foram apresentados ontem à noite, sendo que esse lucro foi recorde.

O retorno sobre o patrimônio líquido (RSPL) alcançou 21,4%. O valor adicionado à sociedade superou R$ 42,9 bilhões.

O índice de capital principal do BB encerrou junho em 12,21%. Especificamente sobre o segundo trimestre de 2023, o lucro líquido ajustado foi de R$ 8,8 bilhões, 11,7% superior ao mesmo período do ano passado e 2,8% frente ao trimestre imediatamente anterior.

O resultado do semestre foi influenciado pelo crescimento da margem financeira bruta (+36,0%), decorrente dos bons resultados da carteira de crédito e dos títulos e valores mobiliários alocados em tesouraria.

As receitas de prestação de serviços cresceram 6,8%, notadamente nos segmentos comerciais como consórcios e seguros. Por outro lado, ocorreram elevações das despesas de PCLD ampliada (+128,8%) e das despesas administrativas (+7,4%), sendo essa última, em linha com o aumento dos funcionários no último acordo coletivo (8,0%).

Carteira de Crédito Ampliada cresce com qualidade

A carteira de crédito ampliada, que inclui títulos e valores mobiliários privados e garantias, registrou saldo de R$ 1,045 trilhão em junho de 2023, crescimento de 1,2% frente a março/23. Na comparação em 12 meses, o crescimento foi de 13,6%.

Destaque para a carteira de negócios sustentáveis, que totalizou R$ 321,6 bilhões, com crescimento de 10% em 12 meses, representando 31% da carteira de crédito ampliada do BB.

O índice de inadimplência acima de 90 dias  atingiu 2,73% e o índice de cobertura foi de 201,3%, ambos melhores do que a média do Sistema Financeiro Nacional (SFN).

Carteira Ampliada Pessoa Física

Crescimento de 0,6% na comparação com março/23 e 10,0% em 12 meses, alcançando R$ 302,1 bilhões, influenciada, principalmente, pelo desempenho na carteira de crédito consignado (+2,0% no trimestre e +9,3% em 12 meses).

Carteira Ampliada Pessoa Jurídica

Registrou crescimento de 2,5% frente a março/23 e 10,4% em 12 meses, atingindo R$ 371,9 bilhões, com destaque para a carteira de Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPMEs), com evolução de 1,4% no trimestre e 21,8% em 12 meses e para as Grandes Empresas Ampliada, que apresentaram crescimento de 2,9% no trimestre e 9,3% em 12 meses.

Carteira Ampliada Agronegócios

Alcançou o saldo de R$ 321,6 bilhões, um crescimento anual de 22,7%. Destaque para as linhas de investimentos (+46,8% em 12 meses) e de custeio (+30,6% em 12 meses).

O Plano Safra 2022/2023 foi encerrado em junho, com R$ 190 bilhões desembolsados, crescimento de 23,3% em relação à safra anterior. O BB liberou R$ 75 bilhões no semestre para o agronegócio e para a agricultura familiar, um volume 15% superior ao destinado no mesmo período do ano passado.

Somente para a agricultura familiar, foram disponibilizados R$ 7,8 bilhões, crescimento de 18,4%. Cabe destacar que o BB destinou recursos para 106 mil agricultores familiares, contribuindo de forma direta para a segurança alimentar do país.

Dinâmica de Receitas e Despesas

As Receitas de Prestação de Serviços cresceram 6,8% em relação ao primeiro semestre do ano passado, refletindo a boa performance em consórcios, seguros, previdência e capitalização. As despesas administrativas cresceram 7,4%, dentro do intervalo das Projeções Corporativas. O índice de eficiência acumulado em 12 meses foi de 28,3%, novamente o melhor da série histórica.

Sustentabilidade

O BB conta com uma das maiores carteiras de negócios sustentáveis do mundo, com saldo de R$ 321,6 bilhões, o que corresponde a quase um terço da carteira de crédito ampliada do Banco.

Diversidade

O Banco do Brasil é protagonista nas ações de diversidade, equidade e inclusão e tem avançado de maneira importante nesta agenda. A presença de mulheres em conselhos e diretoria evoluiu significativamente neste ano.

De junho de 2022 até junho 2023, a participação de mulheres aumentou de 37,5% para 50,0% no Conselho de Administração, de 11,1% para 44,4% no Conselho Diretor e de 13,0% para 21,7% na Diretoria Executiva.

Também foram realizados 38 encontros dos Fóruns Regionais de Diversidade, em todas as regiões do Brasil, que abordaram temas de gênero, gerações, LGBTQIAPN+, pessoas com deficiência, etnias e neurodiversidade.

O Banco do Brasil segue seu foco em transformação digital.

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