Base Monetária soma R$ 394,9 bi

Depósitos de instituições financeiras também recuaram em R$ 1,5 bilhão

A Base Monetária soma R$ 394,9 bilhões no mês de julho, queda de 2% no mês e aumento de 1,4% em 12 meses. No mês, o volume de papel-moeda em circulação cresceu 1,2% e as reservas bancárias diminuíram 17,7%. Os dados são das Estatísticas de Crédito divulgadas hoje pelo Banco Central do Brasil.

Entre os fluxos mensais dos fatores condicionantes da base monetária, contribuíram no sentido expansionista as operações do setor externo, R$871 milhões, e as do Tesouro Nacional, R$52,6 bilhões.

Apresentaram impactos contracionistas as operações com derivativos, R$15,6 bilhões, as de redesconto e de linhas de liquidez, R$50 milhões. A contração também em títulos públicos federais, R$36,7 bilhões (resgates líquidos de R$99,9 bilhões no mercado primário e vendas líquidas de R$136,5 bilhões no mercado secundário).

Os depósitos de instituições financeiras também recuaram em R$ 1,5 bilhão (recolhimento de recursos de depósitos a prazo, -R$7,4 bilhões, de recursos não aplicados em operações de microfinanças), -R$14 milhões.

Na mesma linha ficaram recebimentos de depósitos prévios para compensação de cheques e outros papeis, -R$161 milhões, liberação de depósitos voluntários a prazo, +R$4,3 bilhões, de recursos do Proagro, +R1,1 bilhão.

Recursos de caderneta de poupança, +R$131 milhões, e de depósitos de garantias em espécie vinculadas a Linhas Financeiras de Liquidez – LFL, +R$478 milhões).

Meios de Pagamentos restritos

Os meios de pagamento restritos (M1) alcançaram R$616,6 bilhões, crescimento de 4,8% no mês, resultado das elevações do papel-moeda em poder do público e dos depósitos à vista em 0,9% e 8,5%, respectivamente. Considerando-se dados dessazonalizados, o M1 registrou crescimento de 4,7% no mês.

O M2 cresceu 1,2% no mês, com saldo total de R$5,5 trilhões, refletindo o aumento de 0,9% no saldo de títulos emitidos por instituições financeiras que alcançou R$3,9 trilhões, resultado do crescimento de 0,7% no saldo das letras de crédito (LCA e LCI) e de 0,9% no saldo dos depósitos a prazo, que totalizaram, respectivamente, R$726 bilhões e R$2,6 trilhões. No período, o saldo dos depósitos de poupança avançou 0,3%, apesar de ter registrado resgates líquidos de 3,6 R$ bilhões, totalizando R$972 bilhões.

O M3 registrou variação positiva de 1,3% no período, totalizando R$10,4 trilhões, reflexo do aumento do M2 e do saldo das quotas de fundos monetários que totalizou R$4,7 trilhões, com variação positiva de 1,8%. O M4 avançou 0,8% no mês, totalizando R$11,3 trilhões. Em 12 meses a variação atingiu 11,2%.

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