O Banco Pine (PINE4) reportou prejuízo recorrente gerencial de R$ 33,7 milhões em 2020, melhora de 72,8% em relação a 2019, quando o prejuízo somou R$ 124,1 milhões.
De acordo com a instituição, essa variação reflete o crescimento da margem bruta, principalmente nas receitas recorrentes de crédito e de tesouraria, além da redução no custo de crédito e a manutenção das despesas operacionais.
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No quarto trimestre de 2020, o resultado recorrente totalizou um prejuízo de R$ 27,2 milhões, comparado a um prejuízo de R$ 33,1 milhões no mesmo período de 2019, melhora impulsionada principalmente pelo menor custo de crédito decorrente da melhor qualidade dos ativos, e redução das despesas operacionais.
A partir desse trimestre, a instituição passou a considerar os efeitos de itens extraordinários no resultado, ajustando o lucro líquido a eventos não recorrentes.
Banco Pine
No ano de 2020, a margem financeira bruta (MFB) totalizou R$ 124,8 milhões, ante R$ 26,7 milhões em 2019. O crescimento é consequência, principalmente, de maiores receitas oriundas das operações com clientes, atribuído ao aumento dos volumes de originação com maiores spreads, principalmente do segmento empresas.
Com isso, a chamada “net interest margin” (NIM) com clientes encerrou o ano em 2,1%, comparável a 1,1% em 2019, reflexo dos avanços na estratégia de mudança no mix de produtos e de segmentos.
Provisionamento
Com relação ao provisionamento para perdas, o custo de crédito totalizou R$ 12,9 milhões, comparado a R$ 640 milhões em 2019, reflexo da melhora gradual dos indicadores de inadimplência e menor despesa com impairments de títulos privados.
Já as receitas de prestação de serviços e tarifas recuaram 5,6% na comparação anual, principalmente devido à redução da comissão de fianças, reflexo da estratégia de otimização de capital do banco alinhada a não renovação de cartas fiduciárias após o vencimento.
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