Em meio à mudança no comando do Banco do Brasil (BBAS3), voltaram a circular informações de que a instituição federal vai desengavetar a venda de participação na BB DTVM. O atual presidente da instituição, André Brandão, fica no cargo apenas até o dia 30, mas teria deixado o processo encaminhado.
De acordo com o Valor Econômico, no seu lugar o Planalto indicou Fausto Ribeiro, vindo da empresa de consórcios. O processo estaria na fase de oferta vinculante.
Banco do Brasil
Conforme o jornal, um interlocutor cita que há pelo menos cinco assets globais olhando a operação. A Franklin Templeton estaria entre os nomes que permanecem no jogo. A gestora não se manifesta sobre temas relacionados a fusões e aquisições.
A BlackRock, que chegou a ser apontada como uma das mais inclinadas à transação, não está mais nessa disputa há mais de um ano, segundo o Valor apurou. Sem ter digerido bem a compra do Citibanamex, no México, em 2018, a decisão foi não testar uma aquisição de grande porte no Brasil, dizem duas fontes com conhecimento do assunto.
Asset
O UBS, que selou acordo com o BB na área de banco de investimentos por meio de uma joint venture, não descartaria uma combinação nos mesmos moldes com a BB DTVM. Faltaria ainda consenso sobre a condução da estratégia e não havia ainda um modelo que fizesse sentido para o grupo suíço, que oficialmente não comenta o interesse. A inglesa Schroders também chegou a olhar a operação, mas não seguiu para a fase final.
Um dos pontos que precisariam ser bem definidos, dizem interlocutores, é a distribuição dos produtos financeiros por meio da rede de agências do BB. Num momento de maior digitalização, o grande número de downloads no aplicativo de investimentos compensaria a perda de tração no canal físico?, questiona uma fonte. Embora seja uma estrutura relevante,
A intervenção federal atrapalha, mas não chega a comprometer a governança, afirmam duas fontes. E o câmbio no nível atual é favorável à aquisição por estrangeiros.
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