A Planner reajustou o preço-alvo do Banco do Brasil (BBAS3) em seu portfólio, que passou de R$ 32 a R$ 47 com recomendação de compra e potencial na casa dos 46,8%.
Em relatório, a gestora disse que a estratégia corporativa do Banco do Brasil permanece focada nos negócios com sinergia, na otimização de capital, no controle das despesas e nos investimentos no Banco Digital.
“Destaque para sua governança e a adequada gestão dos riscos de crédito e de liquidez. Revisitamos o modelo do banco, incorporando os resultados do 1º semestre e readequando nossas projeções de lucro e retorno. Mantivemos o custo de capital em 12,5% e o crescimento de 3,0% na perpetuidade. Reiteramos nossa visão construtiva”, elencou a gestora.
BB
Conforme o documento, encaminhado ao mercado, o BB reporta o resultado do 3T20 no próximo dia 5 de novembro.
“Estimamos um lucro líquido ajustado de R$ 3,5 bilhões, com ROAE de 12,3%, que se compara ao lucro ajustado de R$ 3,3 bilhões do 2T20 (ROAE de 11,9%). No 1S20 o banco registrou um lucro líquido ajustado de R$ 6,7 bilhões (ROAE de 12,2%), com queda de 23% em relação ao 1S19, explicado principalmente pelo aumento do custo do crédito”, informou.
E disse mais: “excluídas as provisões, o banco mostra crescimento no seu resultado estrutural, com destaque para o incremento de margem financeira bruta e redução do custo de captação. A inadimplência caiu em todos os segmentos (PF, PJ e no Agro) refletindo o movimento de prorrogação de parte da carteira (R$ 71,8 bilhões base jun/20 equivalente a 11,6% da carteira total) e a antecipação das provisões, o que gerou o crescimento na cobertura dos créditos.”
Por fim, a Planner elencou que “houve impacto de operações baixadas para perdas, em linha com o movimento de constituição de provisões prudenciais. O BB sinalizou a continuidade do conservadorismo e que, provisões adicionais, caso necessário, serão feitas. Nossa expectativa é de um volume de provisões no 2S20 menor do que a realizada no 1S20”.
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