O Banco do Brasil (BBAS3) pretende expandir investimentos em energia solar.
Isso porque a instituição estuda lançar novas licitações para contratar usinas de energia Solar em São Paulo, Paraná e Santa Catarina, visando com isso uma redução nos custos.
A afirmação é do analista Luis Sales, da Guide Investimentos, para quem o banco também tem interesse em levar a geração solar para agências no Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Espírito Santo.
Projetos
Segundo ele, porém, estes projetos ainda dependem de discussões sobre novas regras para geração distribuída, que consiste em uma modalidade na qual o consumidor gera sua própria energia, localmente ou de forma remota.
Hoje, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) debate o aperfeiçoamento das regras atuais, onde o consumidor que se encaixa na categoria não recolhe a tarifa de uso do sistema de distribuição (Tusd) em relação à energia que fornece à rede elétrica.
“Entretanto, as distribuidoras de energia defendem que a tarifa seja cobrada para não onerar os custos para os demais usuários”, disse.
Geração solar
Ao todo, o Banco do Brasil possui sete projetos de geração solar contratados, como parte de um plano de sustentabilidade que está em curso desde 2004.
Juntas, as plantas têm capacidade para gerar 42 gigawatts-hora (GWh) de energia por ano. A expectativa é de uma redução das despesas com energia elétrica de R$ 277 milhões em 15 anos.
“Além de a adoção da energia solar pelo Banco do Brasil contribuir para a menor emissão de gases poluentes no meio ambiente e o plano de sustentabilidade da companhia, a fonte também ajuda com que a empresa reduza bastante suas despesas com energia elétrica”, frisou.
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