Banco do Brasil (BBAS3) altera percentual do lucro líquido a ser distribuído

O Banco do Brasil (BBAS3) alterou o percentual de 35,29% do lucro líquido a ser distribuído, conforme fato relevante encaminhado ao mercado nesta segunda-feira (25).

De acordo com o documento, o conselho de administração (CA) aprovou a mudança referente ao exercício de 2020. Também aprovou a revisão de sua política e estabeleceu o payout de 40% para o exercício de 2021, via dividendos ou juros sobre o capital próprio (JCP).

Segundo a instituição financeira, quando a distribuição for via JCP, o montante calculado com base no percentual de payout aprovado corresponde ao valor bruto, sobre o qual poderão incidir tributos, conforme legislação vigente.

O valor do payout definido pelo conselho considerou os balizadores constantes na política, em especial, o resultado do Banco, sua condição financeira, a necessidade de caixa, o Plano de Capital e suas metas e respectivas projeções, a Declaração de Apetite e Tolerância a Riscos, perspectivas dos mercados de atuação presentes e potenciais, oportunidades de investimento existentes e a manutenção e expansão da capacidade operacional.

BB DTVM

O Banco do Brasil (BBAS3) retomou o processo de venda de sua unidade de gestão de recursos, a BB DTVM, afirmaram na sexta-feira (22) três pessoas com conhecimento do assunto.

De acordo com a Reuters, o banco disse às partes interessadas que espera a entrega de ofertas vinculantes no próximo mês, acrescentaram as fontes, que pediram anonimato porque as discussões são sigilosas.

O Banco do Brasil não quis comentar.

Processo de venda

O processo de venda da gestora de recursos teve início em 2019, sob o comando do ex-presidente Rubem Novaes.

O processo foi interrompido em fevereiro passado, após o BB considerar as propostas entregues muito baixas, disse uma quarta fonte com conhecimento do assunto.

Com a saída Novaes, André Brandão foi nomeado sucessor. A BB DTVM é a maior administradora de recursos do Brasil e teve cerca de 1 trilhão de reais em ativos sob gestão no ano passado.

Interessadas

Algumas das maiores administradoras de ativos do mundo, incluindo BlackRock, Franklin Templeton e Prudential Financial mostraram interesse em comprar a BB DTVM no ano passado, segundo uma das fontes. Mas não está claro se todas as partes anteriormente interessadas farão propostas agora.

BlackRock, Franklin Templeton e Prudential Financial não responderam imediatamente aos pedidos de comentários.

O banco

O BB pretende vender o controle de sua unidade e restringiu rivais brasileiros, pedindo aos interessados tenham ao menos 500 bilhões de dólares em ativos sob gestão.

Mas as fontes disseram que não está claro se as mesmas condições serão aplicadas agora ou se o banco as mudará para aumentar a concorrência.

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