A Neon Pagamentos levantou R$ 1,6 bilhão em nova rodada de captação – a maior de sua história.
Segundo o Valor, com o dinheiro a fintech planeja semear o caminho para chegar à lucratividade em até três anos.
Para isso, precisa combinar o crescimento acelerado da base de clientes e a maior geração de receitas por usuário.
A operação
A operação foi mais uma vez liderada pela gestora de private equity General Atlantic (GA), que já havia sido um dos protagonista do aporte anterior, realizado em novembro.
Agora, o banco atraiu novos nomes de peso: BlackRock, Vulcan Capital, PayPal Ventures e Endeavor Catalyst.
Presidente Jean Sigrist
Ao jornal, o sócio e presidente do Neon Jean Sigrist disse que a empresa chegou a um ponto de inflexão. “Até a rodada anterior, a gente tinha que provar a capacidade de atrair e engajar clientes. Agora, a questão é combinar a estratégia de crescimento com o caminho para a lucratividade.”
Criado em 2016 por Pedro Conrade, o Neon cresce em ritmo acelerado.
O banco digital chegou ao fim de julho com 9,5 milhões de contas – um salto de 300% em apenas um ano.
A ideia daqui para frente é fazer com que os clientes usem mais os serviços da fintech.
Novos serviços
Aumentar a presença na vida dos clientes implica oferecer novos serviços. No ano passado, o Neon adquiriu a MEI Fácil, que simplifica o processo de abertura de empresas por pequenos empreendedores.
Há pouco mais de um mês, a fintech comprou a corretora Magliano, e aguarda a aprovação do Banco Central ao negócio para ampliar a oferta de produtos.
Os recursos da nova rodada ajudarão na expansão do leque no crédito, que consiste de cartões e empréstimos pessoais. Está nos planos do Neon lançar um fundo de direitos creditórios (FIDC) para ampliar a capacidade de originação. “O dinheiro da rodada vai para inovação, produtos e reforço do time”, afirma Rafael Matos, chefe de desenvolvimento do banco.
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