No primeiro semestre de 2023, a B3, bolsa do Brasil, registrou 33% de aumento no estoque de títulos de renda fixa corporativos. Esses títulos são emitidos por empresas que utilizam o mercado de capitais para captar recursos e financiar seus projetos.
O montante somou R$ 1,6 trilhão em estoque no mês de junho, com crescimento em todos os produtos. O valor inclui debêntures, Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA), Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), Notas Comerciais (NC), e Cotas de Fundo de Investimento Fechado (CFF).
O estoque de debêntures alcançou R$ 893 bilhões em junho de 2023, o que representa aumento de 17% em relação a junho de 2022, ainda que se tenha notado uma menor emissão por conta de uma maior restrição ao crédito no primeiro semestre desse ano.
“Com a manutenção das taxas de juros em um patamar mais elevado, a renda fixa se mantém uma alternativa interessante de investimento para compor a carteira do investidor’, explica Fábio Zenaro, diretor de Produtos de Balcão e Novos Negócios da B3.
Os certificados de recebíveis imobiliário e do agronegócio registraram aumentos significativos. O estoque de CRIs alcançou R$ 197 bilhões, um aumento de 72% em comparação ao mesmo período de 2022, enquanto o estoque de CRAs chegou a R$ 111 bilhões, aumento de 46%.
As notas comerciais, títulos emitidos pelas empresas que representam promessa de pagamento pelo emissor, registraram crescimento de 90%. O estoque saltou de R$ 43 bilhões, em junho de 2022, para R$ 82 bilhões, em junho de 2023.
Já as Cotas de Fundos Fechados (CFF) tiveram aumento de 54%, com R$ 322 bilhões em estoque, em junho de 2023, contra R$ 207 bilhões no mesmo período do ano passado.
*Todas as informações são da B3
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