O senador Major Olimpio (PSL-SP), de 58 anos, morreu nesta quinta-feira (18) após sofrer complicações por conta da Covid-19. O político estava internado desde o começo do mês em um hospital em São Paulo, quando começou a mostrar sintomas graves da doença.
“Com muita dor no coração, comunicamos a morte cerebral do grande pai, irmão e amigo, Senador Major Olimpio. Por lei a família terá que aguardar 12 horas para confirmação do óbito e está verificando quais órgãos serão doados. Obrigado por tudo que fez por nós, pelo nosso Brasil”, escreveu a conta do senador no Twitter.
Internação por Covid-19
Desde 2 de março, Major Olimpio estava internado no Hospital São Camilo, na capital paulista, com sintomas da Covid-19. Em consequência, o senador foi transferido para uma unidade de tratamento intensiva (UTI) três dias depois.
O líder do PSL chegou a mostrar melhora, então participou de uma sessão legislativa por videoconferência enquanto estava na cama do hospital. Na ocasião, Olimpio manifestou sua opinião contra o congelamento dos salários dos funcionários públicos.
Agravamento do quadro
O parlamentar estava sendo entubado pela segunda vez no dia 11 de março, após ter passado três dias sem o aparelho naquela semana.
Recentemente, sua família publicou nas redes sociais que o quadro “era estável e inspirava cuidados”. Assim como, pediram orações e respeito para que ele continuasse o tratamento.
Trajetória política
Sérgio Olimpio Gomes, mais conhecido como Major Olimpio, nasceu em Presidente Venceslau, no interior de São Paulo. A princípio, atuou como policial militar por 29 anos antes de se eleger para deputado estadual e, posteriormente, deputado federal.
Durante seus primeiros mandatos, levantou forte oposição ao governo do Partido dos Trabalhadores (PT). Eventualmente, sobre a bandeira do Partido Social Liberal (PSL), elegeu-se como o senador mais votado do estado de São Paulo em 2018.
Atuação no Senado
Durante o mandato na Câmara, Olimpio tomou partido dos policiais militares e defendeu pautas apontadas pelo presidente Bolsonaro. Contudo, em 2020, após várias críticas em cima do governo, o senador chamou Bolsonaro de traidor e disse que o presidente brigou com ele.
Ao longo da pandemia, fez diversas críticas às medidas de João Doria (PSDB), principalmente em relação às restrições de circulação aplicadas pelo governador paulista.