Dentro de sua estratégia para a compra da Laureate no Brasil, a Ânima Educação (ANIM3) colocou na mesa uma oferta de ações a ser feita para ajudá-la a recompor seu caixa futuramente.
Segundo o Estadão, a companhia propôs um aumento de capital dos atuais R$ 1,6 bilhão para R$ 4 bilhões e contratou os bancos que farão a operação.
O Bradesco BBI seria o coordenador líder, junto a Itaú BBA e Santander. As instituições também participariam do financiamento da aquisição, fornecendo o suporte para uma eventual emissão de debêntures.
Outra parte, do total de R$ 4,7 bilhões envolvidos na transação, sairia do caixa da Ânima – e está aí a necessidade de pensar em formas de recomposição dos recursos.
Operações
Conforme o jornal, as operações só acontecerão se a Ânima for bem-sucedida na compra das operações da Laureate no país, que incluem as universidades FMU e Anhembi Morumbi.
As negociações foram parar na Justiça, com a liminar conseguida pela Ser Educacional impedindo que o acordo de aquisição que tinha com a Laureate fosse rompido.
A tese é que o acordo deixou de ser cumprido. Ou seja, o desfecho pode não estar próximo.
O caso
O Grupo Ser Educacional (SEER3) obteve liminar na Justiça para fazer valer o acordo firmado com a multinacional americana Laureate no Brasil em 13 de setembro e conseguiu congelar as con.
A ação judicial foi movida após a Ânima Educação (ANIM3) passar à frente na disputa pelos ativos do grupo educacional americano, ofertando R$ 4,4 bilhões, um valor superior ao negociado com o Grupo Ser em mais de R$ 500 milhões.
Veja ANIM3 na Bolsa:
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