Aegea reporta alta de 53% no lucro líquido do 3º trimestre

A Aegea reportou lucro líquido de R$ 109,546 milhões no terceiro trimestre de 2020, alta de 53,1% ante os R$ 71,561 milhões do terceiro trimestre de 2019.

Além disso, a empresa apresentou crescimento de 2,1% ou R$ 12,1 milhões na receita líquida na comparação anual. Dessa forma, passou de R$ 572,602 milhões para R$ 584,693 milhões agora.

No mesmo período, as receitas de água cresceram 4,1% ou R$ 19,7 milhões, e as receitas de esgoto aumentaram 7,1% ou R$ 8,6 milhões.

O Ebitda (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) também cresceu 2,1% no terceiro trimestre de 2020, em relação ao mesmo período de 2019.

Assim, atingiu R$ 344,9 milhões, um aumento R$ 6,9 milhões.

Já a margem Ebitida atingiu 59,0% neste trimestre, exatamente a mesma do terceiro trimestre de 2019.

Captações

A Aegea Saneamento captou com debêntures o montante de R$ 300 milhões, com vencimentos em 2023.

Já a Águas de Teresina captou Cédula de Crédito Bancário (CCB) no montante de R$ 200 milhões, com vencimentos também em 2023.

A Águas de Timon captou CCB no total de R$ 50 milhões com os mesmos vencimentos.

Ou seja, no total, foram R$ 550 milhões no período.

PPP

A Aegea em outubro o leilão da PPP de Cariacica (ES). Com um lance de R$ 0,99 e deságio de 38,13% sobre o valor da tarifa de esgoto, a companhia desbancou os outros seis consórcios participantes da disputa, como Iguá e Equatorial – grupo tradicional de energia elétrica que quer entrar no setor.

A PPP de Cariacica tem o objetivo de universalizar o acesso à rede de esgotamento sanitário até o 10º ano do contrato. O serviço irá beneficiar 423 mil habitantes, em parceria com a Companhia Espírito-santense de Saneamento (Cesan). Atualmente, apenas 48,3% da população têm coleta de esgoto, segundo o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que participou da modelagem da parceria.

Pelas regras do edital, a Aegea terá de investir R$ 580 milhões em infraestrutura de saneamento básico ao longo dos 30 anos de contrato, sendo que R$ 180 milhões devem ser aplicados nos primeiros cinco anos. Contando com o custo operacional, o total investido chegará perto de R$ 1,3 bilhão.