O Bitcoin segue flertando com os US$38 mil. Quem tem uma carteira diversificada viu que na sequência estava a Ethereum. Para se ter uma ideia do que isso representa, apenas nesta quinta-feira (09/11), o Bitcoin, a principal cripto, subiu 1,88% para os US$36,263,96.
Hoje, perto da reta final do fechamento, a cripto estava beliscando os US$37 mil. Para melhor entendimento, a alta é de 2,14% aos R$184.252, 281.
Para Petr Kozyakov, cofundador e CEO da plataforma global de infraestrutura de pagamentos Mercuryo, os sinais são bem positivos para o futuro dessas moedas.
“O mercado aguarda ansiosamente a decisão da SEC sobre ETFs cripto, com especialistas prevendo uma possível aprovação em 17 de novembro. As principais criptomoedas estão passando por uma valorização. Ontem, o Bitcoin oscilou para perto de US$ 38 mil, atingindo seu nível mais alto desde maio de 2022. A Ethereum também reagiu às notícias do pedido da BlackRock para um ETF ETH, ultrapassando a marca de US$ 2 mil pela primeira vez em quase um ano”, analisou.
Do ponto de vista regulatório, o processo e a estrutura legal para aprovação de ETFs já existem, independente de se concentrarem ou não em criptoativos. Portanto, não há necessidade de pesquisas extensas como no caso mais amplo da regulação cripto em geral. “O estatuto jurídico do Bitcoin é universalmente aceito, é amplamente reconhecido que não é um valor mobiliário porque não cumpre os critérios do Teste Howey e, portanto, não está sujeito a esse tipo específico de regulamentação. Isso simplifica o objetivo da SEC de aprovar ETFs Bitcoin”, destaca.
Os pedidos de ETF são normalmente apresentados por entidades bem estabelecidas e proeminentes, com um histórico conhecido de operações, e não por pequenas empresas.
“Isso é um bom presságio para uma potencial aprovação em um futuro próximo, o que acredito que pode elevar ainda mais os preços de duas criptomoedas líderes, como Bitcoin e Ethereum”, completa Kozyakov.
Por aqui, o Banco Central (BC) divulgou, nesta quinta-feira (09/11), diretrizes para a futura regulação das exchanges, correspondentes às casas que negociam criptoativos.
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