A carteira de dividendos da Genial Investimentos para junho vem com a troca de apenas um ativo. O opção foi pela retirada da Direcional (DIRR3) pela Auren (AURE3).
Na análise para o Ibovespa, o movimento de altista foi foi impulsionado principalmente por Petrobras (PETR4), com a expectativa de manutenção da política de dividendos.
Apesar dos múltiplos já estarem mais próximos das médias históricas, os ventos ainda parecem soprar na direção favorável. O mercado já precifica 75% de chance de um corte 50 p.p na taxa Selic em agosto. “Mesmo com sinais positivos no Brasil, é preciso considerar os possíveis ventos contrário nos mercados globais. Reiteramos o perfil conservador da estratégia, priorizando ativos locais com bom histórico de geração de caixa e baixa alavancagem. Estamos adicionando Auren (AURE3), com a nova possibilidade de dividendos extraordinários, remanejando os pesos dos ativos e removendo Direcional (DIRR3)”, pontuaram.
Composição da Carteira de Dividendos de junho
Eletrobras (ELET3) com peso em 17%;
“A possibilidade de negociação com a união pode ser uma sinalização positiva, que reduziria o risco político e reforçaria nossa tese de que não faz sentido Eletrobras continuar negociando a múltiplos de empresa estatal. Aos atuais níveis de preço, a empresa negocia a 0,8x P/VPA.”
Banco do Brasil (BBAS3) com peso em 15%;
“Nos preços atuais, projetamos um Dividend Yield de 10,1% para 2023 partindo de um payout de 40%. Hoje o BB negocia a 4,0x P/L e 0,8x P/VP projetados para 2023.”
Auren (AURE3) com peso em 10%;
“Acreditamos que uma parte significativa ou até mesmo a totalidade desse valor de R$4,2 bilhões poderá ser distribuído na forma de dividendos, o que implicaria em um rendimento potencial de até 22-29%.”
BB Seguridade (BBSE3) com peso em 12%;
“A companhia divulgou que aprovou o pagamento de R$ 3,21 bilhões de dividendos a serem distribuídos referente ao 1º semestre de 2023. Acreditamos que o valuation agora está mais atrativo, negociando apenas 8,1x P/L 23E vs uma média histórica de 11,8x.”
Engie Energia (EGIE3) com peso em 10%;
“Projetamos a distribuição de dividendos de 100% lucro da empresa para os próximos anos e aos atuais níveis de preço, encontramos um Dividend Yield de 8,1% projetado para 2023.”
Telefônica (VIVT3) com alta de 7%;
“Ainda negociando a múltiplos atrativos (EV/EBITDA 23E de 4,0x), e baixa alavancagem de 0,87x Dív. Líquida/EBITDA, a Vivo deve se manter uma boa pagadora de dividendos, com a expectativa de Dividend Yield em 6,0% projetado para 2023 e 7,9% para 2024, justificando a alocação da companhia em nossa carteira.”
Itaú (ITUB3) com peso em 7%;
“Continuarmos acreditando na tese de longo prazo do banco e entendermos que o preço atual está atrativo negociando apenas 7,4x P/L 23E e 6,4x P/L 24E e um Dividend Yield de 5,1% também em 2023.”
CTEEP (TRPL4) com peso em 10%;
“Nas nossas contas, Transmissão Paulista está muito próxima do seu preço justo, porém o ativo ainda negocia a um TIR Real ainda superior a 10% e um Dividend Yield de 5,9% projetado para 2023 e 7,5% para 2024.”
GGBR4 com peso em 8%;
“Apesar de todas as suas qualidades, enxergamos que a Gerdau deixou de possuir um prêmio significativo em seus múltiplos em relação aos seus pares. Olhando para o passado, a empresa costumava negociar acima de um EV/EBITDA de 5,0x, porém hoje negocia a 3,0x.”
Vale (VALE3) em 4%.
“Enxergamos a empresa negociando a um EV/EBITDA próximo a 3,9x. Por se tratar de uma Companhia com uma grande geração de caixa, enxergamos agora uma margem de segurança mais confortável. Com um dividend yield de 8,2% para 2023.”
Rentabilidade
Desde o lançamento da carteira em 30/03/2023, aproximadamente 3 meses atrás, a carteira recomendada Top Dividendos se valorizou 12,4%, levemente abaixo dos principais índices de referência.
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