Nesta segunda-feira (12), o banco digital will bank recebeu um aporte minoritário de capital no valor de R$250 milhões, enviado pelo grupo de investidores do fundo de Private Equity da XP e da gestora Atmos Capital.
Segundo comunicado do will bank, a contribuição recebida será um reforço na renda total. Dessa forma, a fintech deve resistir ao crescimento acelerado e criar novas linhas de produto no futuro. Além disso, prevê uma contribuição em sua governança corporativa.
Sobre o will bank
O will bank, fundado em 2017, começou com uma família de empreendedores do setor financeiro do Espírito Santo, a família Piana, e por Felipe Felix, que pertence ao Grupo AVISTA.
O principal objetivo da fintech é atingir os pequenos comerciantes em cidades menores de até 100 mil habitantes. A propósito, 60% dos seus clientes são da região Nordeste do país, onde é um dos líderes do mercado por sua maioria em pequenas cidades.
A companhia oferece cartões de crédito e débito, assim como, até hoje já emitiu cerca de 1,7 milhões de cartões de crédito.
Além de oferecer aos clientes cartões sem anuidade, a will disponibiliza serviços de conta digital remunerada. Por outro lado, também tem a função de conta corrente, como pagamentos, saques e transferências bancárias.
Aportes ao will bank
De acordo com Erik Lassner, da Atmos Capital, o lucro do will bank está diretamente relacionado ao crescimento orgânico de clientes. Principalmente, como resultado da alta qualidade do produto.
Além da escolha da companhia de direcionar seus produtos aos pequenos comerciantes, um público desfavorecido pelo sistema financeiro do país.
Segundo Chu Kong, responsável pelo fundo de Private Equity da XP Investimentos, o aporte destinado à empresa é uma grande chance de ingressar no mercado dos bancos digitais. Visto que, este setor está ganhando cada vez mais força no sistema financeiro.
“O will se destaca por contar com um forte e experiente time de gestão, com profundo conhecimento do seu público alvo”, escreveu Chu Kong em nota.
Além disso, a transferência do aporte contou com a assistência do Banco Credit Suisse, como assessor financeiro. Posto que, os advogados são do Pinheiro Neto pelo will bank e os investidores são administrados pelo escritório Mattos Filho.